Cotidiano

Projeto vai auxiliar na reciclagem do lixo na Serra do Tepequém

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O projeto Estácio Reciclando, promovido por professores e alunos do Centro Universitário Estácio da Amazônia, será implantado nos dias 6 e 7 de maio na Serra do Tepequém, no Município de Amajari, a Norte do Estado. A ideia é reciclar e diminuir o lixo domiciliar, já que a região não possui um aterro sanitário.

A ideia surgiu em 2009, com foco na preservação ambiental e com o objetivo de fomentar a responsabilidade social em relação ao tratamento do lixo. “Queremos reduzir a quantidade de lixo na região, sabendo que não há um local para destiná-lo. Pretendemos aproveitar tudo que possa ser reciclado”, afirmou o coordenador do projeto, professor Carlos Varela.

Para subsidiar as ações do projeto, a Estácio vai instalar um Eco Ponto na entrada da Serra do Tepequém. “É um ponto visível para todas as pessoas que entrarem ou saírem do local, o que é importante porque atrai a atenção dos turistas, que em sua maioria portam garrafas pets, latas, e outros tipos de materiais recicláveis”, comentou.

Uma vez por mês, uma das cooperativas parceiras do projeto – a Global, a Terra Viva ou a Unirenda – irá até o local para resgatar o lixo. “Os órgãos irão comprar materiais como alumínio, papel e plástico, para transformá-los em garrafas pet, embalagens, diversos tipos de papeis e outros produtos”, frisou Varela.

Todo o dinheiro arrecadado com a venda do material será doado para uma escola da região. “Isso significa que além de ser um projeto que contribui para a redução do lixo, vai reverter suas ações em benefício da própria comunidade”, ressaltou o professor.

Durante os dias 6 e 7 de maio, cerca de 80 acadêmicos dos cursos de Administração, Recursos Humanos, Agronegócio, Gestão Ambiental e Publicidade e Propaganda da Estácio vão desenvolver um trabalho educativo junto aos moradores locais. A atividade será feita por meio de panfletagem e instalação de banners para mostrar às pessoas como proceder no momento da entrega do material.

“Uma caixa de extrato de tomate ou de leite, por exemplo, deve estar limpa e seca para ser armazenada no Eco Ponto. É importante que o material esteja livre de sujeira para evitar acumular qualquer bactéria. Nosso trabalho é conscientizar os moradores da necessidade de limpar o lixo e separá-lo da maneira correta”, explicou o coordenador.

A cada seis meses, os estudantes retornarão à região para saber se o projeto está sendo positivo para a comunidade. “Faremos a aplicação de um questionário para verificar como está a ação. A partir daí poderemos traçar novas estratégias visando melhorar o projeto. Sobretudo, é uma forma de fazer com que os alunos associem o conteúdo teórico aplicado em sala de aula com uma vivência real, trabalhando a responsabilidade social”, afirmou.

Para o morador da Serra do Tepequém, Davi Soares Souza, o projeto é um trabalho plausível. “Nossa região é uma área turística e precisamos de atividades de sustentabilidade como esta. Espero que as ações educativas do projeto nos conscientizem sobre o nosso papel ecológico, pois é algo positivo para nós”, concluiu.

PREFEITURA – Por telefone, a Folha tentou entrar em contato com a Prefeitura do Município de Amajari, que apoia o projeto, para dar um posicionamento sobre o trabalho do Centro Universitário Estácio na Serra do Tepequém, sabendo que a coleta de lixo acontece uma vez por semana na região. No entanto, não obteve retorno até o fechamento desta matéria, às 17h de ontem, 24. (B.B)

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