Cotidiano

Projeto para migrantes recomeça atividades com nova proposta

A primeira oficina do ano será com atores humanitários, destinada a militares

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O projeto “Valente não é violento” e responsável pela iniciativa do “Facilitadoras de diálogos”, em parceria com a ONU Mulheres, recomeça o calendário de oficinas nesta quinta-feira, 30, às 8h30, na Sede da DPE/RR.

 Os projetos são destinados a migrantes e refugiados que estão nos abrigos da capital ou em situação de rua. Este ano, há uma nova proposta: trabalhar com atores humanitários, agentes das Nações Unidas, parceiros implementadores, sociedade civil e militares que atuam junto aos migrantes e refugiados.  

O projeto “Valente não é violento” é uma metodologia da ONU Mulheres em nível nacional, que trabalha com masculinidades positivas, paternidade ativa e prevenção da violência com os parceiros ou familiares indicados por mulheres que participam do “Facilitadoras de diálogos”, uma formação voltada à mediação de conflitos e pessoas.

Desde o ano passado, a Defensoria Pública do Estado, como uma das multiplicadoras  vem adotando essa iniciativa que visa ajudar as pessoas em momentos de conflito e violência de gênero. Mais de 500 homens migrantes já passaram pela oficina.

“Agora, chegou o momento, em parceria com a Defensoria, de realizar essa formação também com os militares. A nossa ideia é que seja uma formação de formadores. Então, tendo em vista que os militares estão em contato direto com os migrantes e refugiados, a ideia é que eles multipliquem o que foi discutido nessas formações”, explicou a gerente de Liderança e Participação em Ação Humanitária, Tamara Jurberg.     

Depois de algumas edições, a ONU Mulheres decidiu intensificar uma parceria que já existia com a Defensoria, aproveitando essa porta de entrada para realizar também o “Valente não é violento”.

“Ano passado, a ONU Mulheres decidiu adaptar essa metodologia e criar uma versão mais concisa para trabalhar em Roraima. A ONU Mulheres entende que é importante também trabalhar com os atores humanitários, para que a perspectiva de gênero seja levada em consideração durante esse processo de acolhimento do fluxo migratório. A gente entende que é preciso trabalhar também com os atores humanitários”, frisou Tamara.     

Conforme Tamara, já foi realizada uma formação com atores humanitários dentro das agências do Sistema ONU, e também com parceiros implementadores da sociedade civil, como AVSI, Fraternidade Internacional, Serviço Jesuítas aos Migrantes e Refugiados, entre outros. Então, esse encontro será principalmente com os militares, que estão dentro dos abrigos e na área da rodoviária, onde se encontra a população em situação de rua, e também nos PTRIGs (Postos de Triagem), onde é realizado o registro, a documentação e também o cadastro para a interiorização.

 

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