Cotidiano

Profissionais da Enfermagem pretendem processar Estado

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Até o fim de abril, ao menos 100 processos podem ser acionados na Justiça contra o Governo do Estado por conta da falta de repasse dos empréstimos consignados para as instituições financeiras. A expectativa é do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima (Sindprer).

À Folha, o Sindprer informou que desde o início do mês vem convocando os membros que se sentem prejudicados com o atraso para uma orientação com o setor jurídico da associação. O presidente do Sindprer, Melquizedek Menezes, afirma que o sindicato tomou à frente da ação por conta da alta demanda.

“Todos os dias chegam reclamações na nossa sede, protocolos para que possam ser encaminhados à assessoria jurídica, para dar abertura no processo. Nós esperamos mais de 100 processos, nesse primeiro momento, onde todos estão sendo respaldados”, afirmou. “Nós conversamos com a nossa assessoria jurídica para atender todos os nossos sindicalizados, que nos procuram para movermos uma ação individual, porque o dano é individual, do trabalhador”, explicou.

Menezes contou que a reclamação é antiga, mas que a categoria decidiu tomar uma atitude diante da situação, que só vem se agravando. O presidente do Sindprer acredita que a situação gera um incômodo muito grande para o trabalhador, pois, além do atraso no pagamento, ainda se contabilizam o juros e os descontos.

“O trabalhador usa de boa fé, concedendo que o desconto seja feito em folha e, no final do mês, aparece uma surpresa com uma carta do serviço de proteção ao crédito, onde está o seu nome na lista de inadimplência”, ressaltou Menezes. “Nós sabemos que os servidores têm sido lesados e nós não compactuamos com isso”, completou.
EXIGÊNCIAS – A documentação exigida pela assessoria jurídica do Sindprer, para quem deseja entrar com um processo, é uma cópia do documento pessoal, comprovante de endereço, comprovante de cobrança do SPC/Serasa, sendo que o motivo da inadimplência tem que apontar o problema e o contracheque que informe o desconto.

“O trabalhador tem as suas contas em dia para pagar. Vem o cartão de crédito, energia, água, ou seja, os compromissos de cada cidadão. Quando ele é usurpado, negativado na lista, não pode fazer nenhuma compra de prestação, nem crediário. São mais de 3 mil profissionais atuando pelo Governo do Estado, muitas pessoas penalizadas”, finalizou Menezes.

OUTRO LADO – A Folha entrou em contato com o Governo do Estado, porém não recebeu retorno até o fechamento da matéria.

 

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