Cotidiano

Profissionais da APC recebem homenagem do Grito dos Excluídos

Manifestantes agradeceram a todos os profissionais na linha de frente da pandemia e entregaram vasos de plantas de forma simbólica

O tradicional Grito dos Excluídos encerrou com uma homenagem aos funcionários e militares que atuam no Hospital de Campanha (Área de Proteção e Cuidados) em Roraima, na manhã desta segunda-feira (7). De forma simbólica, foram entregues vasos de plantas como agradecimento a todos que atuam na linha de frente no combate à Covid-19.

A 26º edição da manifestação popular tem como tema ‘Vida em primeiro lugar’, e lema ‘Chega de miséria, preconceito e repressão. Queremos trabalho, teto e participação’. A carreata partiu às 8h30h da Praça do Centro Cívico e seguiu até a unidade de saúde, no bairro 13 de Setembro.

O encerramento também contou com a presença do comandante da Operação Acolhida, general Antônio Manoel Barros e de Dom Mario Antônio. O bispo de Roraima destacou durante o discurso a importância destes profissionais, desde as pessoas dos serviços gerais até à direção da unidade, que trabalham com a missão de salvar vidas.

“Viver é mais do que nascer e morrer. É proteger e cuidar. A nossa gratidão pelas vidas doadas, pelas vidas salvas, o sacrifício na doação, na renúncia, no amor, no carinho, na ternura que se realiza aqui neste Hospital de Campanha. A homenagem que fazemos aqui, às mulheres e homens que se dedicam a salvar vidas do nosso povo, é também uma homenagem aos demais hospitais de Roraima, do Brasil e do mundo nesse tempo de pandemia. Reconhecemos o esforço e a dedicação, até mesmo de arriscar a própria vida para cuidar de vidas mais frágeis neste tempo”, disse Dom Mario.

A gratidão pelo trabalho na APC também foi expressada pelo ex paciente Elielton Santana. O policial militar contou ter passado 13 dias internado, após dar entrada com mais de 75% do pulmão comprometido.

“Foram 13 dias que fui bem tratado, com carinho, dignidade e respeito. Isso é bom para aquele paciente que está naquele leito e não sabe se vai morrer ou viver. Eu vim para cá com mais de 75% do pulmão comprometido e graças ao atendimento, carinho e atenção, eu estou aqui agradecendo e contando a história aos meus amigos sobre o que eu passei”, relatou Santana.