Professores membros da Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf) vão realizar uma mobilização nesta quarta-feira (11) para deliberar sobre a paralisação geral da unidade, programada para o dia 18 de fevereiro. O evento será realizado às 9h30, no Instituto Insikiran, na Universidade Federal de Roraima (UFRR).
No dia 18, entidades sindicais de todo o país realizarão ato contra a questionar a reforma administrativa proposta pelo ministério, defasagem salarial e precarização do ensino superior. A crítica dos professores é principalmente contra a Portaria n° 14, assinada pelo Ministério da Educação no início deste ano. Para o professor Jacir Vieira, que também é tesoureiro do CSP/Conlutas, a autonomia das universidades está sendo atacada.
“As universidades vêm sofrendo um descalabro de ataques. A portaria N° 14, que impede, por exemplo, que o professor que tenha terminado o seu doutorado não ganhe como doutor. Se o professor tiver um filho, ele não vai receber o auxílio que deveria ser justo receber. Essa portaria retira a autonomia total da universidade”, avalia o professor.
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A universidade vive situação difícil em relação a execução orçamentária, especialmente nas despesas de pessoal. Quanto aos encaminhamentos, a instituição decidiu por algumas ações que estão em andamento. Para Vieira, a gestão da universidade vai ter dificuldades em se adequar às novas determinações do MEC.
“Os gestores estão em um grande fio da navalha, porque qualquer ato que ele fizer poderá ser considerado ilícito. Se o professor morrer, o reitor não pode contratar substituto, por exemplo”, complementa o professor.
