RORAIMA

Professores envolvidos em confusões em reunião do Sinter se defendem

Grupo rebateu declarações de diretora administrativa da instituição de que não teria feito a inscrição antecipada para participar de Encontro de Representantes de Escola

Confusão entre professores em evento do Sinter (Foto: Reprodução)
Confusão entre professores em evento do Sinter (Foto: Reprodução)

Professores envolvidos em confusões no Encontro de Representantes de Escola, do Sinter (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima), se defenderam das declarações da diretora administrativa Chirliane Lima de que não teriam feito a inscrição antecipada para participar do evento, o que teria motivado o impedimento deles de entrar na reunião.

Ademais, Chirliane incluiu um componente político ao dizer que eles integram uma chapa diretora para a próxima eleição do Sinter, embora a convocação do pleito ainda não tenha sido feita.

“Não estamos em processo eleitoral. Deveríamos estar, mas não estamos porque a própria diretoria se recusa a iniciar o processo eleitoral previsto no estatuto”, disse o professor Márcio de Jesus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



O que aconteceu

Na noite desta quinta-feira (21), o professor Márcio de Jesus tentou entrar no auditório do hotel para participar do evento, na companhia de advogados, mas a organização não autorizou o ingresso, o que resultou em um tumulto.

Um dos advogados, Arthur Nunes, afirmou que o Sinter descumpriu um princípio constitucional de permitir que os profissionais acompanhem seus clientes em qualquer lugar. “Tentaram tolher os advogados de estarem presentes na reunião”, disse.

Por sua vez, Jesus disse que discordava da decisão da diretoria de barrá-lo porque o estatuto do Sinter prevê a participação de todos os sindicalizados. Ademais, informou que o sindicato não estipulou o horário limite para inscrição e rebateu a acusação de descumprir o prazo.

“Profissionais da educação foram impedidos de se credenciar porque chegaram com a ata naquele momento, mas não houve nenhum tipo de publicação por parte da diretoria estipulando o horário da entrega de atas e que elas deveriam ser entregues antecipadamente”, declarou.

A confusão se repetiu na manhã desta sexta-feira (22). No mesmo momento em que Márcio tentava participar da reunião, na companhia de seus advogados, Chirliane Lima discute com a professora Edinalva Nascimento, a Diva, dizendo a ela para respeitá-la. Um vídeo registra parte do entrevero.

À Folha BV, Chirliane chegou a relatar que recebeu ameaças durante as confusões. Diva rebateu ao dizer que foi mal interpretada por solicitar a minuta impressa de alteração do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) de professores e técnicos para que todos os participantes do evento pudesse fazer as próprias observações.

“Ela disse assim: ‘Eu vou pensar, eu vou ver, então vou disponibilizar em mídia”. Eu disse: ‘não, estamos precisando pra agora, impresso, vejo que teria condições pra imprimir pra à tarde ter acesso aos documentos, já que não tá tendo agora’. Ela disse que não teria condições e respondi: ‘então, vou ter que te questionar lá na plenária junto com os demais’. Quando eu falei isso pra ela, ela se exaltou e disse: ‘você está me ameaçando, porque eu disse a ela que questionaria a ela no plenário por que não foi impresso o documento. Ela entendeu que questioná-la, cobrá-la uma resposta, era uma ameaça à ela, sendo que eu tenho certeza que minhas palavras não configuram ameaça à vida de toda pessoa”, disse Diva.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.