Embora a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa deste ano tenha encerrado no sábado, dia 31 de outubro, o produtor tem até o dia 15 deste mês para fazer o registro da vacina em um dos 28 escritórios da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr).
“Devemos ter de 96 a 97% do rebanho vacinado. E os que ficarem pendentes, vão ser notificados, multados e farão a vacinação compulsória, de modo que vamos atingir os 100% no Estado para que Roraima salte de médio risco para área livre de aftosa com vacinação”, garantiu o coordenador do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, Sylvio Botelho.
Atualmente, o rebanho bovino do Estado está estimado em mais de 800 mil cabeças, e para alcançar a meta, Botelho informou que os 28 escritórios da Aderr espalhados nos 15 municípios do Estado, sejam nas sedes dos municípios ou nas vilas, estão preparados para receber e orientar os produtores com uma equipe de técnicos agropecuários e médico veterinário.
“É importante que o produtor vá antes do dia 15, até para evitar filas”, disse. “Vacinou? Procure logo o escritório da Aderr onde sua propriedade está cadastrada para notificar e juntos alcançarmos a meta de 100%”, frisou.
Ele ressaltou que ao ir ao escritório da Aderr, o produtor deve aproveitar e atualizar cadastro de animais da propriedade, tanto bovino, quanto equino, suíno, aves e outros.
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“Estive em alguns escritórios no interior do Estado e todos estavam lotados com muitos produtores fazendo a notificação e atualizando seu cadastro. Isso é importante para que o produtor se sinta como parte do processo e colabore com as informações e envolvido com a cadeia da produção da carne, do agronegócio, da agricultura familiar e indígena no Estado”, frisou.
Caso o produtor não faça a notificação até o prazo estabelecido, a Aderr realiza uma busca ativa junto a esses produtores, que ficam sujeitos a penalidades previstas em lei, que podem ser desde multa, interdição da propriedade e impedimento de realizar o trânsito de animais. A multa é de R$ 72 por cada animal não vacinado, além de R$ 1.098 de multa à propriedade.
INDÍGENAS – Nas comunidades indígenas, a Aderr realiza a agulha oficial, que consiste em uma parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Fundação Nacional do Índio (Funai), que vai às comunidades e vacina diretamente os animais e notificam-nos.
São aproximadamente 50 mil cabeças nas terras indígenas da Raposa Serra do Sol e São Marcos e mais 20 mil cabeças nas demais comunidades espalhadas pelo Estado, totalizando, aproximadamente, 70 mil bovinos. “Essa vacinação já começou no município de Pacaraima, Uiramutã e Normandia”, disse. (R.R)
