A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, até novembro deste ano, 28.511 litros de combustível oriundos de contrabando em Roraima. O crime acontece principalmente em Pacaraima, a Norte, na fronteira com a Venezuela, aonde o produto é mais barato do que no Brasil.
Em 2015 foram apreendidos 18.471 litros de combustível contrabandeado, cerca de 55% a menos do que este ano. “As fiscalizações acontecem de forma preventiva, ou seja, por meio do serviço de inteligência, que atua com levantamento de dados e fiscalização repressiva ou através do policiamento diário”, informou a PRF.
Em Roraima, conforme informações obtidas pela Folha, o preço do litro da gasolina contrabandeada é de R$ 3,20 na Capital, cerca de 220% a mais do que a comprada na Venezuela, na fronteira com o Brasil. Lá, o litro é vendido por aproximadamente R$ 1.
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Conforme a instituição, apesar do aumento do índice de contrabando e descaminho, não haverá uma operação específica para combater o crime. “Além disso, o efetivo não será reforçado até segunda ordem”, destacou.
A repressão desse tipo de crime continuará sendo uma das prioridades da instituição, já que atinge economicamente o Estado e coloca em risco a vida dos condutores. “Além de afetar a economia de Roraima, esse problema também aumenta a probabilidade de acidentes de trânsito, uma vez que os contrabandistas não têm responsabilidade quando trafegam pelas BRs, pois geralmente dirigem em alta velocidade”, alertou.
A população é essencial na identificação do crime. “É importante que os cidadãos colaborem fazendo denúncias de forma anônima pelo número telefônico 191. Nós atenderemos a denúncia por meio de investigação, que é necessária para a identificação do crime. Posteriormente, serão tomadas as devidas providências”, ressaltou a Polícia Rodoviária Federal. (B.B)
