Cotidiano

Presidente da Guiana diz querer Brasil como forte parceiro estratégico

Em videoconferência com Jair Bolsonaro, Irfaan Ali disse que, além do petróleo e do gás, a expansão de oportunidades no setor de outros recursos naturais não petrolíferos vai criar uma ligação direta com o norte do Brasil e o Atlântico

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Em videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro nessa segunda-feira (11), o presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que ter uma parceria estratégica muito forte com o Brasil.

Segundo o Departamento de Informação Pública da Guiana, os líderes também discutiram detalhes da visita de Bolsonaro a Georgetown, prevista para o fim deste mês.

Ali, por sua vez, listou áreas críticas para os países avançarem no relacionamento, como segurança energética e alimentar, telecomunicações, integração, infraestrutura e comércio. Destacou, ainda, que, devido às suas localizações geográficas, as nações devem fazer declarações fortes na vinculação de seus territórios.

O presidente da Guiana disse que, além do petróleo e do gás, a expansão de oportunidades no setor de outros recursos naturais não petrolíferos, como a bauxita, vai criar uma ligação direta com o norte do Brasil e o Atlântico, que pode “criar uma excelente plataforma para desenvolvermos um projeto integrado”.

Sobre o comércio, atualmente existe um acordo de alcance parcial que visa fomentar os fluxos comerciais bilaterais por meio da troca de preferências tarifárias entre os dois países, cooperação em questões comerciais e aumento da participação do setor privado.

Ali destacou a negociação para ampliar o acordo, já que a Guiana quer aumentar sua cota, especialmente no que diz respeito ao arroz exportado para o Brasil.

O presidente Bolsonaro, por meio de intérprete, disse que a pauta de discussão parece ser “muito promissora” e que garantirá que técnicos dos ministérios do Brasil viajem na comitiva à Guiana.

A FolhaBV questionou o Palácio do Planalto sobre a reunião e a visita de Bolsonaro à Guiana, e aguarda retorno.

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