Cotidiano

Presidência do Iacti nega ter aderido à greve estadual 

Servidores contestaram informações de que instituto parou atividades com outras instituições e garantiram que expediente está normal

Ao contrário do que foi informado por representantes do Sintraima em entrevista à Folha na tarde de ontem, 20, o Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iacti) não deflagrou greve junto aos outros órgãos estaduais. A informação foi desmentida pela presidência da instituição ao afirmar que servidores continuam prestando serviços normalmente.

De acordo com Marcelo Nunes, diretor-administrativo financeiro do Iacti, a gestão trabalha com a participação de todos e até o momento nenhum servidor manifestou qualquer interesse de adesão ao movimento grevista. 

“A administração e o presidente não foram comunicados. Não houve qualquer tipo de informe nesse sentido. Desde o ano passado tem essa tratativa de greve, mas os servidores nunca demonstraram que iriam aderir”, relatou.

Nunes apontou que o Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima (Sintraima) tem forte atuação nos direitos dos servidores públicos, especialmente da administração indireta e que, levando isso em consideração, não descarta a possibilidade de que servidores do instituto tenham participado de reuniões promovidas com os servidores.

“Mas não houve adesão. O número de efetivos que o Iacti tem é muito pequeno, não chega a 15, e temos um total de 60 servidores. Temos o controle visual da frequência de todos e é um instituto pequeno, conhecemos todos e vemos todos os dias quem está trabalhando. Nos pegou de surpresa essa informação”, prosseguiu.

Em relação à possibilidade de servidores decidirem pela greve, o diretor relatou que o direito grevista está previsto em lei e é garantido aos funcionários. Sobre as questões que estão sendo reivindicadas pelos servidores públicos estaduais referentes à equiparação salarial, Nunes justificou que as demandas foram atendidas no ano passado. 

“A gente se mantém disponível para atender o sindicado e qualquer servidor que queira discutir sua questão. O instituto sempre esteve de portas abertas para atender, resolver e equacionar qualquer demanda dos servidores. Não fomos provocados nem procurados pelo sindicato”, encerrou.