Para reforçar as medidas de combate à pandemia e encontrar maneiras efetivas de diminuir a contaminação, o prefeito Arthur Henrique (MDB) se reuniu nesta terça-feira, 26, com lideranças religiosas e representantes de escolas particulares do município.
O gestor explica que antes de tomar qualquer medida, é necessário procurar sempre ouvir as classes que atuam na Capital e são impactadas pela pandemia. A informação é que após as conversas, o prefeito possa anunciar um novo decreto.
“Sabemos que conversando poderemos decidir juntos a melhor maneira de enfrentarmos esse problema, sem prejudicar ninguém. O combate à covid é uma responsabilidade de todos. Cada um precisa colaborar para que o sistema de saúde do estado saia do colapso”, disse Arthur.
Ouvir os representantes dos setores de Boa Vista tem sido um fator primordial da gestão municipal. “Agradecemos o espaço e a oportunidade de sermos ouvidos. Sabemos que vivemos um momento difícil e podemos conversar e decidir juntos, em comum acordo, o que fazer nesse momento, priorizando o melhor para a saúde das pessoas”, destacou o pastor Rômulo Xavier.
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O prefeito também tem conversado com empresários e representantes de instituições como Sebrae, Fier, Fecomércio, CDL, Conselho Municipal de Saúde, responsáveis pelos shoppings Roraima Garden e Pátio Roraima, dentre outros, para discutir medidas e pedir apoio na conscientização dos clientes e toda a sociedade quanto ao respeito às medidas de segurança.
NOVAS MEDIDAS – Com o colapso no sistema de saúde do Estado, com a falta de leitos e o fechamento do Hospital de Campanha antes do fim da pandemia, o Município tem adotado novas medidas para conter a disseminação do vírus. De acordo com o prefeito, é preciso que o governo estadual aumente o número de leitos e reabra o Hospital de Campanha.
“Precisamos ter essa retaguarda. O governo e a Prefeitura de Boa Vista tiveram tempo para se preparar. Temos enfrentado problemas com a falta de médicos, mas estamos trabalhando todos os dias para que todas as pessoas sejam atendidas nas unidades básicas de saúde. Nossas unidades estão abastecidas com remédios e testes, mas é preciso que o governo reabra o mais rápido possível o Hospital de Campanha, que não deveria ter sido fechado antes do fim da pandemia”, disse Arthur Henrique.
