Cotidiano

Preço da gasolina cai em Boa Vista, mas só para quem paga no dinheiro

Quem não tem dinheiro para pagar o abastecimento à vista acaba tendo que pagar o preço mais caro praticado na maioria dos postos

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A Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou, no início da semana, que o valor médio do litro da gasolina passou de R$ 3,732 para R$ 3,701 em todo o Brasil, uma queda de 0,83%. Em Boa Vista, o preço do produto sofreu queda de aproximadamente 0,79% em alguns estabelecimentos, porém, somente para quem paga à vista em espécie.

Em um posto localizado na Avenida Manoel Felipe, no bairro Buritis, na zona Oeste, por exemplo, o preço da gasolina que há duas semanas era de R$ 3,75, caiu para R$ 3,73 esta semana. Em outro posto, na Avenida Major Williams, no Centro, o valor diminuiu de R$ 3,72 para R$ 3,68, uma baixa de 1,07%.

Apesar da redução do preço do combustível, o valor continua na mesma média em vários estabelecimentos, como é o caso de um posto na Avenida São Sebastião, no bairro Santa Tereza, na zona Oeste, onde a gasolina é vendida a R$ 3,77. Mas há postos cobrando até R$3,79.

Essa é a segunda semana de queda consecutiva depois que a Petrobras anunciou, em fevereiro deste ano, a redução do preço da gasolina em 5,4%, em média, nas refinarias. No final de janeiro, a empresa já havia anunciado a redução do preço em 1,4%.

O gerente de um posto de combustível, que preferiu não ser identificado, disse que as constantes quedas de preço acontecem porque o valor do produto tem diminuído nas refinarias. “Isso influencia nos preços praticados pelo mercado tanto aqui em Boa Vista como no resto do país”, disse.

EM ALTA – Em Roraima, apesar da baixa para quem paga no dinheiro, o preço do combustível ainda é maior do que a média nacional, que é de R$ 3,70. “Na verdade, é mais caro por conta do transporte. O frete do produto é mais caro aqui, porque Roraima está muito distante dos grandes centros comerciais do país”, explicou o gerente.

Segundo ele, praticar preços mais baixos é melhor para o mercado. “É bom para o proprietário do posto, que vai pagar mais barato pelo produto e vender mais. E também para o consumidor, que compra barato e em maior quantidade”, frisou.

O autônomo Gley Alves disse que espera por mais quedas no preço do combustível. “A gente realmente nota que está gastando menos. O meu carro, por exemplo, está rodando um pouco mais depois que o preço caiu. Mesmo sendo uma baixa mínima, já influencia na questão financeira da família. Acredito que essa situação pode melhorar e espero que o valor diminua ainda mais nos próximos meses”.

PREÇOS – Desde outubro do ano passado, a Petrobras pratica uma nova política de definição de preços dos combustíveis, realizando reuniões mensais para definir os valores da gasolina e do diesel cobrados nas refinarias. Com isso, o preço da gasolina e do diesel passou oscilar no mercado nacional, alternando quedas e baixas, o que influencia nos preços e na concorrência do mercado de distribuidores. (B.B)

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