Em Roraima, muitos animais silvestres vem sendo encontrados pela população andando em ruas da capital. Dessa vez, foi um porco espinho que estava andando pelos corredores da Seinf( Secretaria de Infraestrutura do Estado de Roraima) nesta quinta-feira (22) . Ao perceber a presença do animal, os funcionários acionaram o Corpo de Bombeiros, porém quando a equipe chegou ele já havia fugido.
“Nós o espantamos por que ele estava indo para o estacionamento, e ficamos com medo de ser perigoso com o movimento dos carros ou dele machucar alguém” relatou o engenheiro civil Jardson Botelho.
Recentemente, animais como bichos-preguiças, jibóias, jacarés entre outros foram encontrados em áreas urbanas. Segundo os Bombeiros, as ocorrências envolvendo captura de animais silvestres cresceram em Roraima no ano passado. Somente em 2020 foram registraras 518 ocorrências, contra 387 em 2019.
MUDANÇA
Confira novo horário de funcionamento do Mirante Edileusa Lóz
Visitas continuam agendadas por meio do site Shopingressos
EM JUNHO
Workshop de moda será realizado em bairros periféricos de Boa Vista
No workshop, serão ofertadas aulas de passarela, fotografia, postura, oratória, interpretação e maquiagem básica
O comandante da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa) da Polícia Militar de Roraima, Capitão Correia, explica que o aparecimento mais frequente dos animais silvestres se deve ao fato de que a área urbana tem se expandido muito, o que resulta na diminuição do espaço onde os selvagens vivem. Ou seja, o ser humano tem invadido cada vez mais o meio ambiente.
“Na verdade, os animais silvestres são os mais prejudicados, porque o habitat natural deles está sendo destruído, então eles vêm pra área urbana e acabam sendo atropelados ou mortos”, afirmou o comandante.
O Capitão nega que o clima possa ser a razão principal da aparição desses animais, apesar de acontecer em alguns casos específicos.
CUIDADOS – O atropelamento de animais silvestres no país é a principal causa de morte de animais superando caça ilegal, desmatamento e poluição. São 15 animais mortos por segundo, ou 1,3 milhão por dia e até 475 milhões por ano, segundo projeção do CBEE (Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas), da Universidade Federal de Lavras (MG).
Os cuidados devem ser intensificados, principalmente nas estradas rurais. Manter a atenção nas vias e respeitar os limites de velocidade podem ajudar a salvar vidas de animais e pessoas que estão nos veículos.
Ao se deparar com um animal silvestre em Roraima, é necessário entrar em contato imediatamente com a Central de Emergências 193, ou com a Polícia Militar 190 para acionar a Cipa (Companhia Independente de Policiamento Ambiental).
Animal foi visto por funcionários da Seinf (Foto: Divulgação)
Porco Espinho
O porco-espinho, esse simpático, peculiar e distinto animal é na verdade um roedor (a mesma ordem dos ratos, capivaras e esquilos). O que torna os porco-espinhos (que também podem ser conhecidos no Brasil como ouriço-cacheiro, luís-cacheiro, coandú, cuandú, quandu, ou simplesmente ouriço) tão distintos são seus pelos rígidos e aculeiformes (em formato de agulha). Essa rigidez e formato que fez essa estrutura ser denominada como “espinho”.
O porco-espinho, no entanto, não possui somente pelos em forma de espinhos. Em seu dorso há pelagem, porém esta não fica aparente à primeira vista pelo fato de os espinhos cobrirem todo o dorso. Os porcos-espinhos são divididos em duas famílias, os do novo mundo, que pertencem à família Erethizontidae e do velho mundo que pertencem à família Hystricidae.
