Policiais penais são capacitados em atendimento hospitalar de emergência

Mais de 22 policiais penais de Roraima participaram de uma capacitação visando o domínio de atendimento de ocorrências envolvendo sobrevivência administrativa, reanimação e todos os tipos de socorro necessário, para que possam salvar vidas em situações de emergência.

O treinamento, realizado por profissionais que atuam no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ocorreu em parceria com a FTIP (Força Tarefa de Intervenção Penitenciária), que faz parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, nessa sexta-feira (1º).

Os policiais penais passaram por treinamento intensivo e nesta primeira etapa tiveram curso de reanimação cardiopulmonar e atendimento pré-hospitalar. “Essa oficina vem para somar com o curso de formação especializada, que eles já estão no décimo quinto dia”, explicou a diretora geral da Etsus (Escola Técnica de Saúde do SUS de Roraima), Renata Garcia.

Pela manhã, os policiais aprenderam tópicos de protocolos de acionamentos do Samu em situações de emergências vividas dentro de presídios, além de aulas teóricas e práticas que vão minimizar os impactos sofridos pela vítima.

“O acionamento do Samu para situações em unidade prisional é diferente. Tem todo um aparato de segurança e um protocolo rígido que deve ser seguido. Os policiais devem aprender o suporte básico à vida, com compressões torácicas e respiração de resgate em situações de emergência no exercício da profissão”, ressaltou o coordenador do NEP, Mauricio Caldart. 

Segundo o coordenador da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária em Roraima, Claudevan Costa, os policiais saem do Etsus treinados para agir em ocorrências específicas. Se for necessário eles mesmos poderão dar os primeiros socorros enquanto as equipes médicas são acionadas.

“Nesse curso avançado incluímos a disciplina de APH, evoluímos para o APH tático, pois é uma doutrina fundamental para a sobrevivência do operacional. No dia a dia ele pode se deparar com situações em que seja necessário esse atendimento e é fundamental o conhecimento de técnicas desse atendimento para poder prestar o socorro a uma possível vítima ou até para ganhar tempo de sobrevida, em acidentes, ou durante as atividades policiais”, disse o coordenador.