Cotidiano

PM usa bomba e bala de borracha em reintegração de posse

Ocupantes da área entraram em confronto com a PM. Os ânimos só se acalmaram no início desta tarde

Uma ação de reintegração de posse terminou em confusão nesta segunda-feira, 19, na avenida dos Garimpeiros, no bairro Alvorada, na zona Oeste da capital.

A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar moradores e cumprir o mandado judicial de reintegração. 

Cerca de 500 pessoas, que estavam no local, teriam investido contra a guarnição, arremessando pedras e tijolos, para evitar que as casas fossem derrubadas.

Em entrevista a FolhaWeb, um dos ocupantes da área contestou a decisão da Justiça que resultou na ação de desocupação.  Segundo ele, parte da área em questão pertence ao município, o que contradiz a versão dada pelo oficial que cumpriu a ordem. 

“Imagina você comprar um terreno há vinte anos atrás, construir a sua casa, comprar seus moveis e de repente aparece alguém que se diz dono do terreno, depois de tanto tempo, põe na Justiça e a mesma diz que parte do terreno é dele. Tem algo muito estranho”, comentou.

 

PM

Conforme a Polícia Militar de Roraima (PMRR), uma equipe do 2º Batalhão da PM foi acionada pela manhã para dar apoio suporte a um oficial de justiça, no cumprimento de Mandado de Reintegração de posse de uma área da localidade. 

Durante a ação, houve conflito e, conforme a PM, em legítima defesa, fez o emprego de força, a fim de conter a população e garantir a segurança da guarnição e das partes envolvidas.

Ainda segundo a PM, a ocorrência da reintegração durou cerca de cinco horas e, durante a ação, dois policiais foram atingidos por tijoladas. Apesar disso, os mesmo não tiveram ferimentos graves e passam bem.

 

PREFEITURA

Por meio de nota, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) informou que o local em questão se trata de uma área particular.

Também disse que não determinou a demolição de casas e nem a desocupação da área no bairro Alvorada.

Segundo o órgão, a decisão teria partido do Poder Judiciário com apoio da PM e Bope, não havendo participação de nenhuma equipe da Guarda Civil Municipal nessa situação.

Matéria completa na Folha Impressa desta terça-feira, 20. Com informações do repórter Berto Batalha.

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