Cotidiano

Pesquisa mostra preços de combustíveis

Preços se mantêm estáveis e o preço da gasolina está mais em conta nos postos localizados na zona Oeste

Na pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 4 a 10 de setembro, a média de preços em toda a cidade é de R$ 3,85 para a gasolina comum em nove postos de combustíveis. O etanol sai por R$ 3,68, em média, nos dois postos conferidos. O diesel comum sai a R$ 3,23 na média de oito estabelecimentos. E o diesel S10, R$ 3,34, em média, em sete lugares. O último reajuste da gasolina foi em novembro de 2015 e, do etanol, foi em janeiro de 2016.

No levantamento feito ontem pela Folha, na Capital, foram encontrados preços convidativos. A gasolina em um posto na Avenida Ene Garcez, em frente à Praça das Águas, no Centro, custa R$ 3,82. A gasolina aditivada e o etanol estão mais em conta na Rua Manoel Felipe, no bairro Buritis, na zona Oeste, onde custa R$ 3,89 e R$ 3,65, respectivamente. O diesel comum foi encontrado com um bom preço no bairro Jardim Floresta, também na zona Oeste, por R$ 3,25. O diesel S10 mais barato é vendido na Avenida Getúlio Vargas, no bairro São Pedro, na zona Leste, por R$ 3,35.

O etanol hidratado não estava sendo oferecido em quatro postos conferidos pela Folha nos bairros São Pedro (Leste), Pricumã (Oeste), São Vicente (Sul) e Jardim Floresta (Leste). O óleo diesel comum não é vendido no mesmo posto no bairro do São Pedro e no Centro, em frente à Praça das Águas. Na zona Oeste (Nos bairros Jardim Floresta e Buritis) dois postos não têm óleo diesel S10. A justificativa em todos eles foi a baixa saída destes combustíveis, sendo que o óleo diesel S10 passou a ser o usado por diversos fabricantes de carros no lugar do diesel comum, daí ter disponibilidade em mais lugares.

CONTROLE – O diretor do Procon da Assembleia Legislativa, Lindomar Coutinho, ensina que as diferenças nos preços muitas vezes têm a ver com o tipo de pagamento: no cartão sai mais caro porque são embutidos serviços oferecidos pelo posto, como troca de pneus e taxas das operadoras.

O Procon realiza pesquisas com os postos frequentemente, sendo que a próxima sairá no dia 20 deste mês. No entanto, Coutinho ressalta que o órgão não tem o poder de controlar os valores dos combustíveis, que são definidos pela demanda do mercado. Mas orienta ao consumidor pesquisar pelo melhor preço. “Observarmos uma baixa nos preços dos postos de Roraima em relação aos últimos anos, sendo que atualmente eles se mantêm estáveis. Quando um posto faz promoção, estimula o outro a fazer também, aumentando o consumo”, comentou.

O presidente do sindicato dos combustíveis de Roraima, José Neto, concorda que o consumidor deve fazer pesquisa. “O cliente também deve ter um lugar de confiança, em que possa abastecer sempre”, opina.

DIFERENCIAL – Em todos os estabelecimentos visitados pela Folha, o valor cobrado no dinheiro é o mesmo dos cartões de crédito e débito. Somente o gerente de pista de um posto Ipiranga, na Rua Paulo Coelho Pereira, no bairro São Vicente, zona Sul, Jonathan dos Santos, disse que alguns clientes reclamam por terem que pagar 10% a mais no cartão Cielo, na concorrência.

A rede Petrobras oferece serviços como limpeza de vidro, verificação de óleo, troca de filtro e até cafezinho, como descreve o gerente de pista de um posto da Avenida Capitão Júlio Bezerra, no São Francisco, zona Norte.

Mas a escolha de um lugar para abastecer vai além do preço. Jonathan dos Santos diz que muitas pessoas chegam de “muito longe”, no posto Ipiranga, por causa dos pontos cumulativos em seu programa de vantagens.

Adelilson Damascena de Oliveira, gerente da Petrobras na Avenida das Guianas, zona Sul, acredita no atendimento como o elemento principal. “A maioria dos nossos clientes é de pessoas já conhecidas, que afirmam que voltam aqui porque gostam dos funcionários. Os frentistas puxam assunto, são alegres, porque fazemos treinamentos com eles”, explicou o gerente, que recebe muitos clientes de Boa Vista, mas também de Manaus e da Venezuela.(N.W)

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