Cotidiano

Perto ou longe avós são sinônimos de amor

Nesta segunda-feira comemora-se no Brasil o dia dos avós

O dia 26 de julho foi criado para homenagear uma das figuras mais querida de toda família, principalmente pelas experiências acumuladas ao longo dos anos, além de compartilharem seus conselhos sobre a vida. Os avós.

É comum em muitas famílias os netos morarem com os avós, e com isso a cria-se um enorme apego, mas diante da nova realidade pós surgimento da pandemia da covid-19, a convivência no dia a dia começou a ser um desafio por eles estarem classificados em grupo de risco. 

Como o caso da universitária Nicole Kimberly Souza de Andrade, 19, que mora com os avós Udilene Santos de Souza de 54 anos e Magno Silva de Souza, 52, desde bebê e devido a pandemia da covid-19 tiveram que se adaptar a nova rotina e se dedicar mais a relação familiar.

“O início da quarentena foi conturbado, sempre tivemos a rotina agitada então não estávamos acostumados a passar tanto tempo em casa e tanto tempo juntos. A gente começou a conversar mais, a reparar detalhes que não reparávamos” relata Nicole.

E quando se fala em um momento marcante e especial a estudante lembra da primeira viajem para fora do Estado, que fez com os avós para Foz do Iguaçu onde passaram a virada de ano de 2012 para 2013.

“Foi minha primeira saída do estado, fomos para Foz do Iguaçu, eu estava animada e eles o tempo todo preocupados em atender as minhas necessidades e vontades na medida do possível” diz Nicole

Nicole menciona também que os avós sempre foram muito dedicados em sua criação.
“Eles foram responsáveis por tudo, me levar pra escola, para os cursos, se desdobrar para eu ter o que precisava e assim ia”, afirma ela.

Morar longe não significa não estar perto, mesmo que seja pelas redes sociais, como é a relação da Giovanna Salustiano,20, e sua avó Maria Levina da Silveira de 88 anos que mora nos Estados Unidos.

“A gente sempre morou longe, então as minhas memórias de infância com ela sempre foram de férias. Eu sinto muitas saudades dela, mas enquanto não é possível visitá-la, a gente conversa umas três vezes na semana pelo celular”, explica Giovanna.

Devido estarem longe, Giovanna relatou que sentia muita preocupação com a vó quando a pandemia a covid-19 começou.
“Por ela estar longe da gente e morar com a minha tia, tudo o que a gente podia fazer era orientar para que a informação que chegasse nela fosse confiável. E até ela estar completamente vacinada, a única coisa que nos restava era orar pela segurança dela”, relata.