Cotidiano

Palestra em posto de saúde conscientiza população sobre riscos da hanseníase

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Na Semana de Combate e Conscientização à Hanseníase, as unidades de saúde de Boa Vista estão trabalhando a importância do diagnóstico precoce da doença por meio de palestras. Amanhã, 02, o médico Raimundo de Sousa estará reforçando os cuidados que as pessoas precisam ter para evitar que a doença silenciosa evolua. A palestra será realizada no Posto de Saúde do bairro 13 de Setembro, localizado na Avenida El Dorado, número 19, zona Sul, às 8h.

A hanseníase é uma doença infecciosa, causada pelo micro-organismo Mycobacterium leprae, que causa manchas na pele que têm sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque, e se manifestam nas cores: branco, vermelho ou marrom. Também é normal ocorrer a sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nos pés e nas mãos, além do surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. Sousa explicou que o período de incubação da doença é de três anos.

“Geralmente, os primeiros sintomas são as manchas em qualquer lugar do corpo. Depois, ela pode evoluir afetando os nervos”, disse o médico ao reforçar que a importância do diagnóstico precoce está no fato de a doença ter tratamento gratuito, com duração de seis meses a um ano, pela rede de saúde. Uma vez que a medicação começa a ser tomada, a propagação da doença é interrompida.

Ele explicou que, se na família ou no grupo de amigos, uma pessoa contém as manchas e não procura um médico, a doença é transmitida por meio da fala, respiração e em forma de partícula. Já evoluída, a hanseníase começa a atrofiar os dedos dos pés e das mãos. “É importante desconfiar de qualquer mancha dentro das características. A hanseníase tem cura”, frisou.

Ainda assim, Sousa lamentou que muitos pacientes desistem do procedimento pela duração do tratamento, que é feito nos postos de saúde gratuitamente. A Polioquimioterapia (PQT) foi um grande avanço para acabar com a segregação e o isolamento dos pacientes.

DADOS – Nos últimos dez anos, a taxa de cura da doença no Brasil aumentou 21,2%. Em 2003, 69,3% das pessoas que faziam tratamento para hanseníase se curaram. Em 2014, o número saltou para 84%. Em Boa Vista, a Prefeitura Municipal (PMBV) informou que, no ano passado, 42 casos novos de hanseníase foram notificados. Destes, quatro eram menores de 15 anos. (A.G.G)

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