Cotidiano

Pais realizam sorteio para pagar exames do filho com autismo

A família não tem dinheiro para pagar os exames na rede privada, que custam R$ 2,2 mil

Diagnosticado com o transtorno do espectro do autista (TEA) nível 2, o pequeno Victor Samuel Costa da Silva, de 6 anos, precisa fazer uma ressonância do crânio com sedação, devidos suas constantes crises para que se tenha um diagnóstico completo.

A família não tem dinheiro para pagar os exames na rede privada, que custam R$ 2,2 mil. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a ressonância, no entanto não está disponível no momento. 

Segundo a mãe, Suelen Costa, o menino foi diagnosticado aos três anos com autismo, uma condição que atinge cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, e desde então tem tido crises constantes.

“Estamos há 15 dias na fila de espera e o caso do Samuel é de emergência” afirma a mãe.  Para amenizar as crises, a criança está sendo medicada com rispiridona que é indicada por até 12 semanas para o tratamento de transtornos de agitação”, explicou.

A mãe relatou que o exame que Victor precisa fazer não está disponível no momento nas redes públicas de saúde. “Fui respondida pela Prefeitura sobre o caso, mas me falaram que dependia da liberação do Governo, por existir uma cota”, contou.

Com a demora no atendimento do SUS, Suelen e seu esposo estão fazendo uma campanha para conseguir arrecadar dinheiro para realizar o exame na rede privada. 

O sorteio, vai acontecer dia 12 de Outubro, no Dia das Crianças via o Instagram da @suelenpimentarr, às 19h30, e serão sorteados 22 prêmios.         

Pix (telefone) – (95) 98403-8673

OUTRO LADO – O Governo emitiu a seguinte nota sobre o exame de Victor:

“A Secretaria de Saúde informa que os exames de imagens, incluindo a ressonância magnética, estão sendo realizados pela clínica conveniada ao Sistema Único de Saúde, e o agendamento está sendo executado sem alteração pela Coordenadoria Geral de Regulação, Avaliação e Controle de acordo com a avaliação do médico regulador. Esclarece que a solicitação do exame citado será incluída no sistema para análise e liberação do médico regulador, porém a documentação está incompleta e a Prefeitura foi acionada para que reveja as documentações, que são necessárias para o cadastro no sistema e posterior avaliação e liberação do procedimento. É importante reforçar que a Prefeitura possui gestão plena e recebe recurso federal para realizar a contratação desse serviço de forma direta para também prestar o atendimento”, completou a nota.