Os professores e pais de alunos da Escola Estadual Buritis, localizada na Rua Antônio Pinheiro Galvão, no bairro Buritis, zona Oeste, decidiram realizar a reforma do muro frontal da unidade para o início do ano letivo, enquanto as obras do governo não chegam. Os servidores realizaram uma feijoada beneficente para arrecadar fundos. O objetivo da ação foi oferecer um ambiente mais atrativo para o ano letivo de 2017.
Gestora há dois anos na escola, Sandra Maria Coelho relatou que o governo reformou várias escolas, mas não chegou Escola Buritis. Pela demora e aspecto do muro que estava caindo, os professores propuseram então, que o muro da escola fosse pintado por eles mesmos, pelos pais e toda a comunidade que tivesse interesse. Para arrecadar dinheiro foi realizada uma feijoada.
Segundo o professor Sérgio Maciel, com o lucro total de R$800,00, não foi possível realizar toda a pintura. Os professores então doaram sacos de cimentos. “Nossa preocupação é com a visão da escola. Fizeram uma pesquisa e todos concordaram que estava feia e que precisava melhorar”, disse. A gestora afirmou que ainda aguardam a revitalização do local, principalmente das janelas e forro. “Esperamos que o governo faça a reforma, porque isso só foi uma melhoria pequena. Realmente é um custo alto para pagarmos”.
A professora Darcilene Almeida informou que os professores e a comunidade sempre contribuem e, de vez em quando, realizam algum evento para melhor o ambiente. A Escola Buritis atende os alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental no período matutino e vespertino.
SEED – A Folha enviou demanda para a Secretaria de Educação e Desporto (Seed) para saber quando a reforma seria realizada, mas até o fechamento desta matéria, às 18h, não obteve resposta. Contudo, em matéria anterior, o governo informou que o contrato com as empresas responsáveis pela revitalização e manutenção das escolas continua vigente e que vem trabalhando para revitalizar e reformar as unidades de ensino.
“A Seed pede colaboração dos alunos e comunidade para manterem a conservação da escola e zelarem pelo patrimônio público. Algumas unidades que receberam manutenção em 2016 já se encontram com portas e janelas quebradas, paredes rabiscadas, lâmpadas danificadas e outros equipamentos depredados”, frisou. (A.G.G)