Cotidiano

Pais deixam para a última hora a compra para o Dia das Crianças

Pais deixam para a última hora a compra para o Dia das Crianças Pais deixam para a última hora a compra para o Dia das Crianças Pais deixam para a última hora a compra para o Dia das Crianças Pais deixam para a última hora a compra para o Dia das Crianças

Enquanto que nos primeiros dias de outubro os lojistas amargaram poucas vendas, que só começaram a aquecer a partir do primeiro final de semana do mês, o dia 12 foi de movimento intenso no centro comercial de Boa Vista, na Avenida Jaime Brasil. Podia-se encontrar brinquedos simples a pouco mais de R$ 3,00 e velocípedes de R$ 70,00. Muitos pais haviam escolhido o centro comercial já de olho nos preços mais em conta. Os shoppings de Boa Vista abriram as lojas a partir de 14h.

O gerente Maciel Lima, que tem uma loja no centro comercial da Avenida Jaime Brasil, já esperava o crescimento da clientela no feriado, afirmando que esta é uma prática comum entre os brasileiros. Ele acredita que as vendas tenham aumentado em 20% desde o dia 11, mas que ainda foi um movimento menor do que o do ano passado. “Devido ao pagamento do Estado, que atrasou, e aos outros compromissos das pessoas, o movimento foi menor este ano”, disse.

Perguntado sobre a forma de pagamento, ele afirmou que havia um equilíbrio de 50% entre quem comprava à vista e quem parcelava no cartão de crédito. Maciel Lima não viu muitos clientes pechinchando, pois, para ele, a sua loja oferece variedade de brinquedos e preços baixos, sendo motivos suficientes para justificar a procura.  

DESCONTO – A universitária Jhonara Matos estava com sua mãe escolhendo bolas e bonecas para os primos e irmãos. Preferiu ir no feriado, pois em outros dias não tem disponibilidade, além de a mãe ter demorado a receber o salário pelo Estado. Ela comentou que tem mais costume de dar presentes do que levar as crianças para passear. E explicou como escolheu os brinquedos: “A gente veio aqui, depois em outros cantos, então voltamos aqui porque está mais em conta”.

Foi assim com a professora e psicóloga Marcelle Grécia. Ela havia ido a outra loja no comércio, onde o carrinho que daria para seu filho estava muito mais caro devido à figura de um personagem. “Como ele brinca com os primos e nenhum tem muito cuidado, estou atrás de um valor mais baixo”, explicou.

Marcelle comentou que alterna entre brinquedos e passeios todos os anos, e atrasou a compra do presente desta vez porque decidiu levar o filho para escolher com ela. “Eu fico tão preocupada com o que vou dar para ele que resolvi trazê-lo, mas acho que estou gastando mais do que se tivesse vindo sozinha”, comentou.

Ela disse que prefere parcelar a compra no cartão de crédito.

Quem também escolheu carrinhos como presentes foi o ajudante César Oliveira dos Reis, que já estava na fila do caixa. Sem ter feito nenhuma pesquisa antes de vir, ele decidiu fazer a compra no dinheiro. “Vim hoje porque sempre tem desconto, então sai mais barato do que vir com antecedência”, explicou. (NW)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.