O que antes seria o Viva Comunidade, iniciada na gestão do então governador Anchieta Júnior e parada há quase três anos, agora deverá ressurgir com uma nova proposta. O Rede Cidadania Juventude, na rua Topázio, no bairro Jóquei Clube, terá as obras retomadas dentro em breve, com expectativa de conclusão para o segundo semestre de 2017, devendo funcionar como um centro de convivência da família
O Governo do Estado acaba de licitar a obra para a execução do programa, que já havia recebido investimentos da órdem de R$ 6 milhões e já contava com alguns setores concluídos, como a quadra esportiva e piscina. Agora, para a continuidade e conclusão, a empresa vencedora do certame, a Pacaraima Construções Ltda assinará contrato de R$ 1.939.806,50.
Até então, a obra inacapada era alvo constante de reclamações do moradores das proximidades, devido a sujeira acumulada e à sensação de insegurança que o local gerava, devido ao abandono de anos, com a desistência da empresa de construção anteriormente contratada para levantar a estrura.
Segundo informações do Governo do Estado, o projeto do prédio foi adaptado à nova realidade financeira de Roraima e após uma análise para evitar gastos de recursos desnecessários, algumas partes foram revistas, como parte do gramado, que estava orçado em R$ 300 mil, sendo este item enxugado para que o projeto chegasse a um custo menor que o estimado anteriormente.
FAMÍLIA – A Secretaria responsável pelo programada Rede Cidadania, a Setrabes (Secretaria Estadual de Trabalho e Bem Estar Social) é que ficará à frente das ações desta unidade também, que deixará de ter foco somente nos jovens em situação de risco, passando a desenvolver ações para toda a família.
A previsão é que sejam instaladas oficinas de qualificação na área de gastronomia, corte e costura, aula de música e de esporte, entre outros serviços. “Vamos ampliar esse leque. Nós não vamos atender somente a juventude, mas a família como um todo, focando principalmente na geração de renda para essas pessoas”, informou a secretaria estadual de Trabalho e Bem Estar Social, Emília Campos, em entrevista concedida em outubro à Folha.