A Prefeitura de Boa Vista está realizando uma reforma no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), no bairro 13 de Setembro, zona Sul da Capital. A obra de revitalização e ampliação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), dos ambulatórios e do setor de emergência, está orçada em R$ 10 milhões.
O investimento foi anunciado pela Prefeitura de Boa Vista após o Ministério Público (MP) requerer uma inspeção judicial, que foi realizada pelo juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude, Parima Dias Veras, em outubro do ano passado. Na ocasião, ele estava acompanhado por procuradores jurídicos do Estado e do Município, além de servidores do Tribunal de Justiça do Estado.
Conforme o MP, o objetivo da recuperação e manutenção do HCSA é regular o funcionamento da unidade de saúde. “Há bastante tempo a situação sanitária da instituição está precária e seu funcionamento mostra-se bastante comprometido devido à falta de insumos e equipamentos”, afirmou.
De acordo com a Prefeitura de Boa Vista, a reforma está dentro do prazo previsto. “O HCSA está passando por um processo de revitalização e ampliação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), ambulatórios e emergência. A obra foi orçada em R$ 10 milhões e deve ser entregue até o final do ano. A população de Boa Vista cresceu nos últimos 15 anos e a unidade precisa acompanhar”, explicou.
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A obra está sendo realizada por etapas. No momento, está concentrada no bloco A (que consiste na parte da recepção), ambulatorial e clínica, além do setor administrativo. “Também será feita a substituição de todo o revestimento de teto e piso do bloco, climatização, pintura e troca de insumos de portas e janelas”, informou a Prefeitura.
Durante uma visita da equipe da Folha ao local, os pais dos pacientes relataram que o serviço de saúde não está sendo prejudicado pela obra. Já os funcionários do HCSA disseram que no início da reforma, quando o barulho era maior, incomodava um pouco, mas que não era o suficiente para tirar a paz ou o bem-estar da sociedade.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que lamenta eventuais transtornos à população, afirmando que toda reforma enfrenta complicação para que o serviço seja melhorado e traga reais benefícios. “Reforçamos que não há nenhum entrave na dinâmica de atendimento do hospital relacionado à reforma. A sociedade deve ser amparada da melhor maneira possível”, concluiu. (B.B)
