![Atualmente a travessia é realizada com uma balsa alugada pelo Governo do Estado. (Foto: Marília Mesquita/FolhaBV) Atualmente a travessia é realizada com uma balsa alugada pelo Governo do Estado. (Foto: Marília Mesquita/FolhaBV)](https://www.folhabv.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.folhabv.com.br/wp-content/uploads/2021/07/noti-1626618358.jpg)
A obra de implantação da Travessia do Passarão foi analisada nessa quarta-feira (21) pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) junto a representantes do Governo de Roraima.
O documento da obra havia sido remetido à análise da Fundação em dezembro de 2023, onde foram constatadas inconsistências. De acordo com a Funai, nesse encontro foram repassadas as orientações sobre cada item analisado do Componente Indígena, estudo que precisa ser elaborado com base em diretrizes da Portaria Interministerial 60/2015.
“É importante deixar explícito, por exemplo, se haverá compensação dos impactos da obra aos povos indígenas; como se dará mitigação dos possíveis impactos; entre outras informações cruciais”, explicou a presidente-substituta da Funai, Lucia Alberta.
O Governo teria confirmado a realização dos ajustes solicitados e deve remeter novamente o Estudo do Componente Indígena à aprovação da Funai.
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Travessia do Passarão
A Travessia do Passarão é um projeto de implantação de 3 km de pavimentação da rodoviária da RR-319 e uma ponte sobre o rio Uraricoera, entre os municípios de Normandia e Boa Vista. A embarcação deve interligar a capital roraimense, Vila do Passarão e mais de 13 comunidades indígenas localizadas no baixo São Marcos, e facilitar o acesso à região.
A iniciativa envolve os povos Macuxi, Taurepang e Wapichana, das terras indígenas São Marcos e Serra da Moça, e as comunidades Anzol e Lago da Praia. Atualmente a travessia é realizada por uma balsa alugada, após a embarcação do Governo do Estado quebrar com quase 30 anos de funcionamento.