A taxa de desemprego cresceu em relação ao primeiro trimestre e atingiu 11,3% da população brasileira no segundo trimestre de 2016, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (17).
Trata-se do maior nível da série histórica, que começou a ser feita no 1º trimestre de 2012.
No mesmo período do ano passado, essa taxa de desemprego foi de 8,3%. Agora, são 11,6 milhões de pessoas desempregadas em todas as regiões brasileiras.
Houve crescimento da taxa de desemprego em todas as regiões do País no período, sendo que Norte e Nordeste apresentam os maiores percentuais de desempregados.
No Norte, a taxa subiu de 8,5% no 2º trimestre de 2015 para 11,2% no 2º trimestre de 2016.
No Nordeste, passou de 10,3% no ano passado para 13,2% agora. No Sudeste, alta de 8,3% para 11,7%; no Sul, de 5,5% para 8%; e no Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%.
Nessa região, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é muito maior que a média nacional: 24,5% dessa população procura ocupação, mas está sem trabalho, de acordo com o instituto. Quer dizer que um em cada quatro pessoas nesta faixa etária está desempregada.
Para comparar, o desemprego entre pessoas de 25 a 39 anos é de 10,4% e, entre brasileiros com idade entre 40 e 59 anos, de 6,3%.
Com informações do R7