Cotidiano

MP investiga oferta de transporte irregular de passageiros na fronteira

MP investiga oferta de transporte irregular de passageiros na fronteira MP investiga oferta de transporte irregular de passageiros na fronteira MP investiga oferta de transporte irregular de passageiros na fronteira MP investiga oferta de transporte irregular de passageiros na fronteira

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) instaurou inquérito civil público para apurar denúncias relacionadas à oferta irregular de transporte de passageiros nos municípios que fazem fronteira com a Venezuela e Guiana. A medida foi publicada na edição da sexta-feira passada, 19, do Diário Oficial do Estado (DOE).

À Folha, o órgão disse, em nota, que os trabalhos serão conduzidos pelo titular da promotoria de Defesa do Consumidor e Cidadania da Comarca de Boa Vista, Adriano Ávila, tendo como base denúncia encaminhada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Interestadual e Intermunicipal, Fretamento, Turismo e Transporte Escolar contra a Cooperativa de Transporte Alternativo de Pacaraima e Boa Vista (Cootap).

“O caso está sob investigação na Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e Cidadania. O Conselho Rodoviário Estadual já foi notificado para que se manifeste a respeito do fato e adote providências necessárias”, destacou.

A reportagem tentou obter mais detalhes do caso junto ao MP, que informou que poderá dar mais esclarecimentos somente após a conclusão das investigações. A Folha não conseguiu contato com as lideranças do Conselho Rodoviário Estadual e do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Interestadual e Intermunicipal.

Já a Cooperativa de Transporte Alternativo de Pacaraima e Boa Vista (Cootap) ressaltou, por meio de seu presidente, Jackson Pereira, que ainda não foi informada oficialmente da decisão. A cooperativa possui frota de 135 veículos devidamente regularizados, e segundo ele, todos os serviços prestados são feitos de acordo com as normas legais do setor.

“Reclamação referente à má prestação de serviços por parte dos nossos motoristas, nós nunca tivemos, graças a Deus, até porque é uma preocupação nossa prestar um bom atendimento. Nossos veículos são devidamente padronizados, com cor específica e numeração para identificação, além do uniforme dos nossos cooperados, fazendo com que o cliente não se sinta desassistido”, comentou.

Ainda segundo Pereira, o preço praticado pela cooperativa é de R$ 50, considerado um dos mais baixos do mercado. Como o valor é provisório, a entidade estuda junto a Prefeitura de Pacaraima manter o valor como definitivo.

“O taxista é uma das classes que mais trabalha neste país. Não é todo profissional que acorda 4 horas da madrugada, vai para o ponto, deixa de levar seu filho na escola, não tem tempo de beijar a sua mulher, vai almoçar lá pelas 15 horas e quando vai dormir é quase 23h30. Dói, às vezes, um cliente chamar um profissional de ladrão, mas por sorte muitas pessoas entendem os custos diários que envolvem o serviço”, pontuou. (M.L)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.