Cotidiano

MP diz que acusado de estupro tem problemas mentais

Suspeito foi internado provisoriamente no Hospital Geral de Roraima, a pedido do MPRR

MP diz que acusado de estupro tem problemas mentais MP diz que acusado de estupro tem problemas mentais MP diz que acusado de estupro tem problemas mentais MP diz que acusado de estupro tem problemas mentais

O suspeito de cometer violência sexual contra um garoto de dois anos foi internado provisoriamente no Hospital Geral de Roraima (HGR), a pedido do Ministério Público Estadual (MPRR). A justificativa é que o homem é mentalmente incapaz e não pode ser “totalmente responsabilizado por seus atos”.

A internação provisória é um pedido da Promotoria de Justiça de Rorainópolis. Segundo o Ministério Público, E.S. “tem problemas mentais atestados por laudos médicos, o que o torna inimputável ou semi-imputável pela Justiça, não podendo ser totalmente responsabilizado por seus atos”.

Os doentes mentais ou os que possuem o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, e que no momento do delito, se encontravam em estado incapaz de compreender a ilicitude do ato podem ser considerados pessoas inimputáveis.

Ele já foi condenado por atentado violento ao pudor e prática de ato libidinoso, ambas as situações praticadas contra crianças, e vinha cumprindo medida de segurança de tratamento ambulatorial.

Para a Promotora de Justiça Lara Von Held Fagundes, a internação provisória de E.S. é imprescindível. “Há indícios suficientes de materialidade e autoria do crime. A internação é para garantir a ordem pública enquanto persistir a periculosidade e possibilidade de repetição do delito”, afirmou a Promotora.

ENTENDA – O fato ocorreu no último dia 25 de março. De acordo com a mãe da criança, o filho havia desaparecido de casa, quando dois rapazes encontraram a vítima com um homem, em atitude suspeita.

Segundo relatório de ocorrência policial, o PM Aldemario Honorato atendeu à ocorrência e foi o primeiro a ouvir as testemunhas. “Nos informaram que ouviram gritos de socorro de uma criança, instante em que correram para trás de uma casa desabitada e em local inóspito”, disse o policial militar.

Ainda, que o infrator estava despido e com a criança em seus braços também já despido. “Que o mesmo já estava tentando praticar ato sexual contra a criança, quando as testemunhas gritaram no intuito de o mesmo cessar o ato, instante em que largou a criança e se vestiu”, narra trecho do relatório policial. Depois de realizado o exame de corpo de delito, foram constatadas lesões na criança.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.