Cotidiano

MP diz não haver ‘anormalidade’ em marmitas de presos após diligência

Diligência foi realizada nessa quarta-feira (14), mas o resultado só foi divulgado nesta quinta (15)

Os promotores de Justiça Antônio Carlos Scheffer e Raphael Talles Pereira, da Promotoria de Execução Penal, visitaram a cozinha e a Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) para verificar a qualidade da alimentação servida nas unidades prisionais do Estado após o MPRR (Ministério Público de Roraima) receber denúncias de que as marmitas estariam inapropriadas para consumo.

A diligência foi realizada nessa quarta-feira (14), mas o resultado só foi divulgado nesta quinta (15). Os promotores foram primeiro à cozinha onde a empresa prepara as refeições. No local, verificaram o modo de preparo dos alimentos e, por amostragem, checaram as marmitas. Eles também foram até o local onde os produtos são estocados. “Não havia nenhuma anormalidade com as marmitas, os alimentos estocados estão dentro do prazo de validade”, confirmou Raphael Talles.


Marmitas vistas pelos promotores (Foto: MPRR)

Os promotores seguiram para a Pamc, onde confirmaram que as marmitas têm chegado normalmente para serem distribuídas aos reeducandos.

Antônio Scheffer e Raphael Talles também falaram com alguns detentos sobre o risco de um novo massacre na unidade prisional, após a divulgação de um bilhete de um detento que relatava o temor. No entanto, os promotores dizem não ter encontrado indício de que poderia haver algum tumulto.

“Os próprios presos falaram que desconhecem a informação de que haveria guerra entre facções na Pamc, eles mesmos ficaram assustados com essa notícia”, disse Raphael Talles.


Entrada da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)