Cotidiano

MP diz esperar inquérito policial para adotar providências no Caso Everton

Informação foi divulgada após a assessoria jurídica da Procuradoria-Geral de Justiça ouvir o pedido por justiça feito pelos colegas de profissão e a família do mototaxista, morto em acidente com caminhonete conduzida por motorista embriagado

MP diz esperar inquérito policial para adotar providências no Caso Everton MP diz esperar inquérito policial para adotar providências no Caso Everton MP diz esperar inquérito policial para adotar providências no Caso Everton MP diz esperar inquérito policial para adotar providências no Caso Everton

O Ministério Público de Roraima (MPRR) informou na tarde desta terça-feira (29) que vai aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Civil para analisá-lo e tomar as providências judiciais cabíveis sobre a morte do mototaxista Everton dos Santos Neves, de 22 anos, durante acidente com uma caminhonete, conduzida por um motorista embriagado.

A resposta foi divulgada em nota à Folha, após a assessoria jurídica da Procuradoria-Geral de Justiça ouvir o pedido por justiça feito pelos colegas de profissão e a família de Neves.


Everton Neves tinha 22 anos (Foto: Divulgação)

O órgão ministerial disse ter informado à família e à comissão formada por mototaxistas que a Polícia Civil ainda investiga o caso, e que o inquérito será enviado ao MPRR assim que for concluído.


Mototaxistas fizeram ato em apoio à família de Everton Neves (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Na manhã desta terça, na Praça do Centro Cívico, dezenas de mototaxistas fizeram um protesto por justiça, com direito a buzinaço e motociata a caminho do MPRR.

Colegas de profissão se revoltaram, porque o motorista envolvido no acidente, que confessou ter ingerido bebida alcoólica em comemoração à vitória do Brasil em estreia na Copa do Mundo, teria pago fiança e sido liberado em seguida.

Na ocasião, ele foi levado para o 5º DP (Distrito Policial) sem ser algemado, porque colaborou com a Polícia Militar. A classe reclama que, enquanto isso, a mulher e a filha recém-nascida de Everton ficaram sem renda após a morte do mototaxista.

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