Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, 27, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Marco Antônio Azeredo e José Rocha Neto, afirmaram que presos envolvidos na Operação Cartas Marcadas solicitaram a transferência para presídio federal, por se sentirem ameaçados dentro e fora do sistema prisional de Roraima.
A operação investigou desvio de verbas públicas dentro da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). “Quatro presos da operação cartas marcadas foram de fato transferidos para a penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles foram transferidos porque lideravam a organização criminosa que sangrou os cofres públicos do Estado e que objeto de instrução judicial” afirmou o promotor Marco Antônio Azeredo.
Conforme ele, os presos solicitaram ao MP a transferência por se sentirem inseguros no sistema prisional do Estado
“O pedido partiu deles para nós por meio dos advogados que informaram que eles se sentiam ameaçados e coagidos. com isso o MP fez o pedido e a Justiça Estadual acatou a transferência”, informou.
Dos que foram transferidos três estavam custodiados no prédio do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e um estava na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), sendo eles: A.A.S; G.S.M; R.S.R.L e R.C.N.J.
O promotor rechaçou a possibilidade das mulheres envolvidas no esquema também serem transferidas para presídio federal. “Em relação às mulheres nós estamos estudante a possibilidade de transferência, mas adiantamos que não serão encaminhadas para presídios federais”, disse.
Das quatro envolvidas no esquema, três estão no CPC e uma esta na Cadeia Pública Feminina. Marco Antônio Azeredo pontuou ainda que os envolvidos no esquema começarão a ser ouvidos em Audiência de Instrução no dia 29 de novembro, e que depois disso, o órgão encaminhará o processo para sentença no Poder Judiciário de Roraima.
Matéria completa na Folha Impressa desta sexta-feira, 28. Com informações do repórter Luan Guilherme Correia.