Cotidiano

Morre soldado da PM de Roraima baleado nos Jogos Olímpicos

A morte do militar foi confirmada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e pelo Governo

Morre soldado da PM de Roraima baleado nos Jogos Olímpicos Morre soldado da PM de Roraima baleado nos Jogos Olímpicos Morre soldado da PM de Roraima baleado nos Jogos Olímpicos Morre soldado da PM de Roraima baleado nos Jogos Olímpicos

Morreu, na noite de ontem, 11, o soldado da Polícia Militar de Roraima Hélio Vieira, que foi atingido no rosto por um tiro de arma longa, na tarde de quarta-feira, dia 10, após ataque ao veículo da Força Nacional, no complexo da Maré, Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos.

A morte do policial militar foi confirmada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em sua página em uma rede social, e pelo Governo de Roraima em nota encaminhada à imprensa no fim da noite de ontem.

“Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio Vieira, que sofreu um ataque covarde e infelizmente morreu hoje em decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País.

Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais”, escreveu Alexandre de Moraes em sua página no Facebook.

O Governo de Roraima decretou luto oficial de três dias no Estado por conta da morte do militar. “O Governo de Roraima, em nome da sociedade, agradece, reconhece a dedicação do policial militar e chora a perda trágica deste profissional em pleno exercício do dever de proteger a sociedade. E considerando que o juramento de entregar a própria vida em prol da segurança pública verdadeiramente se cumpriu”, afirmou em nota.

CARREIRA – O soldado H. VIEIRA nasceu em Boa Vista no dia 24 de dezembro de 1980. Foi incorporado às fileiras da Polícia Militar de Roraima no dia 2 de janeiro de 2003. Possuía os cursos de Combate com Facas, realizado em 2005, e compôs o Batalhão Escola de Pronto Emprego, além de ter participado da Instrução de Nivelamento de Conhecimento para Grandes Eventos (INCGE), realizado em 2016.

Exerceu suas atividades profissionais no 1º Batalhão de Polícia Militar, na Companhia Independente de Policiamento de Guarda (CIPG) garantindo a segurança na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e integrava a Força Nacional desde o ano de 2015.

ENTENDA O CASO – Uma viatura da Força Nacional foi recebida a tiros na tarde da última quarta-feira, 10, ao entrar, por engano, em uma localidade conhecida como Boca do Papai, na Vila do João, Zona Norte do Rio. A guarnição – formada pelo capitão Allen, do Acre, e pelos soldados Hélio Vieira, de Roraima, e Rafael Pereira, do Piauí – estava se baseando por um aplicativo GPS, instalado no celular, e tinham como destino o centro da cidade do Rio quando foram atingidos com tiros.

A cerca de 200 metros da avenida Brasil, eles decidiram fazer o retorno para tentar voltar para o caminho correto e por isso passaram a 500 metros da entrada da favela. O motorista [soldado Hélio Vieira] já atingido com um tiro na cabeça, deu ré, perdeu a direção e acabou parando o veículo em cima da calçada. Foram socorridos e levados para os hospitais mais próximos, considerando o estado de saúde de cada policial.
O militar passou por cirurgia na noite de quarta e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Salgado Filho, no Rio de Janeiro. Seu estado de saúde era grave.

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