O desembargador Robério Nunes dos Anjos morreu no último sábado, 08, no hospital da Unimed, em decorrência de um câncer no fígado.
O magistrado foi o primeiro presidente do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), esteve à frente da gestão do Poder Judiciário do Estado por duas vezes e se aposentou em maio de 2011.
O velório do desembargador ocorreu no Tribunal da Justiça, localizado no Centro Cívico, e reuniu autoridades e amigos do magistrado, que lamentaram a perda.
O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, manifestou profundo pesar para a Magistratura de Roraima e para toda sociedade.
Ele destacou a imensa importância que o desembargador Robério Nunes dos Anjos teve para a história e construção do Estado de Roraima, participando ativamente da instalação e desenvolvimento institucional do Poder Judiciário do Estado.
Notícias Relacionadas
“O desembargador Robério foi um exemplo de magistrado. Trabalhou e se dedicou incansavelmente ao Estado, alcançando grandes feitos por meio do Poder Judiciário de Roraima, que com essa importante contribuição, hoje pode ser conhecido como um dos tribunais mais transparentes e de maior credibilidade do país. O trabalho de magistrados como ele representou muito para esse resultado. É uma perda irreparável, mas temos a certeza da missão cumprida por ele e de seu legado”, declarou.
A desembargadora Elaine Bianchi disse que não há como pensar em Robério Nunes sem pensar em Roraima.
“Não tem como não lembrar do desembargador Robério. Ele convidou a mim e outros concursados para trabalhar na presidência com ele em 1991. Aquele prédio, que estamos trabalhando, foi negociado por ele com o governador Ottomar Pinto. Visitávamos aquele prédio ainda em obras e nos mudamos pra lá no ano seguinte. Ele faz parte da institucionalização desse estado. É uma felicidade ter participado dessa equipe, mas a tristeza de perder uma pessoa tão importante como ele foi para o judiciário de Roraima”, disse.
Para o desembargador Almiro Padilha, Robério Nunes teve um papel fundamental na criação do Tribunal de Justiça em Roraima.
“Ele foi o primeiro presidente, exerceu uma liderança plena, foi um homem honrado de magistratura correta. É uma perda muito grande. Ele foi o meu mentor em uma época que eu nunca tinha pensado em ser juiz. Uma pessoa que viveu para a magistratura”, relatou. O desembargador foi sepultado no Cemitério Campo da Saudade.
