Moradores do bairro Calungá voltam a reclamar do lixo acumulado nas ruas e de esgotos estourados. Em maio, a equipe de reportagem da Folha esteve no local para relatar a situação, mas segundo os moradores nada foi feito até o momento para resolver os problemas.
O morador da Rua Parimé I, Alef Vasconcelos, contou que a água que escorre de outras ruas traz o lixo, que fica acumulado no final da rua, causando muitos transtornos para os moradores. Segundo Alef, o mau cheiro e a proliferação dos insetos estão prejudicando os moradores.
Além dos problemas com o lixo e a chuva, os moradores se preocupam ainda com a falta de drenagem na região. Conforme Alef, os bueiros estão sempre estourando, a Companhia de Água e Esgotos de Roraima (Caerr) desentope, mas o problema persiste, pois a solução é paliativa.
Para Antônio Correia, morador da Rua Parimé I, os problemas com os esgotos estão se tornando insuportáveis. “A água que escorre das ruas transborda. O bueiro não aguenta, estoura, causando um mau cheiro insuportável na rua”, relatou.
CAERR – A assessoria de comunicação da Caerr informou que enviou uma equipe ao local para averiguar a situação in loco e foi constatado um problema na rede de drenagem, de responsabilidade da Prefeitura de Boa Vista, e não da Caerr.
PREFEITURA – Por meio de nota, em resposta à denúncia, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente nega que o acúmulo de lixo no local seja por falta de saneamento, afirmando que realiza coletas de lixo no local conforme calendário pré-agendado.
Em relação às equipes de limpeza, prometidas na última vez que a Folha entrou em contato sobre o assunto, a Secretaria ressaltou que a limpeza na área só pode ser feita com a presença da Polícia Militar, pois alguns moradores prejudicam os serviços, colocando em risco a integridade física dos coletores.
A nota diz ainda, que as equipes da Secretaria de Serviços Públicos trabalha a conscientização ambiental dos moradores e pede a colaboração para manter a cidade limpa e organizada. (P.B)