BAIRRO JOÃO DE BARRO

Morador nega que tenha agredido funcionários da Caer

Segundo ele, o desentendimento começou porque os funcionários teriam se recusado a fornecer água com caminhão-pipa há 20 dias

Morador nega que tenha agredido funcionários da Caer Morador nega que tenha agredido funcionários da Caer Morador nega que tenha agredido funcionários da Caer Morador nega que tenha agredido funcionários da Caer
Discussão aconteceu nessa segunda-feira, 18 (Foto: Divulgação/Caer)
Discussão aconteceu nessa segunda-feira, 18 (Foto: Divulgação/Caer)

O empresário envolvido no caso da reportagem publicada pela FolhaBV, a respeito de uma equipe da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) que teria sido agredida, compartilhou a versão dele sobre a situação. O desentendimento aconteceu nessa segunda-feira (18), durante o abastecimento de água potável por meio de caminhão-pipa no bairro João de Barro.

“Já estava sem água em casa há 20 dias. Faz esse tempo também que o motorista do caminhão-pipa da Caer chegou em frente à minha casa e pediu para que eu retirasse o carro que estava estacionado no meu quintal, pois estava atrapalhando a passagem dele. Meu irmão fez isso e, mesmo assim, o motorista saiu do caminhão e quis ir para cima dele. Nesse dia, não abasteceram a minha caixa de água”, afirmou.

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Após aguardar cerca de três dias sem abastecimento, o proprietário de uma panificadora teria procurado os trabalhadores da Caer para que abastecessem a caixa de água dele e pudessem se resolver. Entretanto, depois do episódio, os funcionários não teriam aparecido mais no local.

“Desde então, eu tive que me deslocar até a casa da minha mãe, que mora em outro bairro, para lavar minha louças e abastecer galões de água para fazer comida e a limpeza. Aguentei esse tempo todo, mas cheguei ao extremo. Todos os dias, a mesma equipe passava em frente à minha casa e não vinha abastecer a caixa de água, porque não queria”, disse.

Empresário afirma ter acumulado louças para lavar na casa da mãe (Foto: Arquivo pessoal)

Nessa segunda-feira, 18, o empresário comentou que viu os funcionários abastecerem a caixa de um morador com água potável para ser utilizada em uma obra. Ele conversou com a equipe e pediu para que fossem até a residência dele. Quando chegaram, teriam se recusado a fornecerem água para ele.

“Foi aí que eu e minha esposa chamamos a Polícia Militar para nos dar apoio. Falei com o senhor responsável pela equipe por ligação e ele me acusou de várias coisas, até chegar no local com um advogado. Conversamos por mais de uma hora e chegamos em um acordo. Eu não queria briga, só cobrei pelo meu direito”, relatou.

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