Cotidiano

Ministério da Agricultura avalia trabalho de combate à febre aftosa

Fiscal do Mapa discutiu com técnicos do Estado o cumprimento do cronograma de trabalho de vacinação contra a aftosa

A Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) recebeu, durante a semana, o fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Roberto Hausen, para dar suporte e acompanhar o cronograma realizado no Estado de combate à febre aftosa. A finalidade é conquistar, para o Estado de Roraima, o status de livre de febre aftosa com vacinação.

Segundo Hausen, ele tem acompanhado o crescimento no setor agropecuário do Estado desde 2012, já tendo realizado auditorias em Boa Vista junto à Aderr. “O resultado tem sido satisfatório. É um conjunto de situações para atingir a meta e esse trabalho está sendo feito pela Aderr. Analisamos o cumprimento dos prazos e a questão regionalizada. O Mapa não vê só Roraima, mas toda a região”, disse.

Conforme o fiscal, é de suma importância ter um serviço veterinário estruturado, uma vez que Roraima é um Estado de tríplice fronteira com países que não têm um controle sanitário como o Brasil tem. No ano passado, uma fiscal do Mapa veio realizar um levantamento de toda a área territorial da fronteira.

“As fronteiras muitas vezes são terrestres, mas a febre aftosa não respeita essa fronteira. Se o País não tem a doença em um dia, no seguinte pode haver entrada. Por isso é importante um serviço veterinário robusto, porque o vírus não se elimina. Se há preocupação em algum território, o governo precisa estar embasado”, frisou.

Conforme Hausen, existem países e zonas de alto e médio risco. Quando se tem um risco muito baixo, tem a área livre de febre aftosa com vacinação. Depois que a vacina é retirada e os resultados mostram uma queda de soro epidemiológico, a área passa a ter o status de livre de febre aftosa sem vacinação. Santa Catarina é a única área livre de febre aftosa sem vacinação no Brasil.

Roraima, atualmente, é uma área de médio risco. Conquistando todos os índices da auditoria a ser realizada ainda este ano, poderá chegar ao status desejado. De acordo com Hausen, em cima dos dados que serão compilados, será marcada a auditoria pelo Departamento de Saúde Animal de Brasília e realizada a reunião para divulgar os resultados ao País inteiro.

Uma vez alcançado o status, tanto a economia do Estado como os produtores ganham consideravelmente. “Melhora o comércio e o valor dos animais. Traz investimentos de novos mercados e solidez ao produtor. Além de abrir mercado para exportação, melhorando o valor dos animais, com possibilidade de vendas excedentes e exportação de animais em pé”, ressaltou Hausen. (A.G.M)

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