Cotidiano

Meteorologia descarta grandes alagamentos

Apesar da intensa chuva, que alagou boa parte de Boa Vista, não há previsão de chuvas além do normal para o inverno deste ano

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O inverno em Roraima começou em abril, no entanto, é no período que compreende os meses de junho e julho que as chuvas começam a se intensificar. Ontem, as chuvas que caíram durante boa parte do dia alagaram toda a cidade, mas o serviço de meteorologia da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Humanos (Femarh) afirmou que não havia nada fora do normal e descartou grandes alagamentos este ano.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até as 18h de ontem, a estação de Boa Vista, que faz a medição do volume da chuva, registrou precipitação de 33,1mm. Já a estação de Caracaraí, município do  Centro-Sul do Estado, registrou 20 mm.

Dados da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) apontam um aumento considerável no nível do Rio Branco. Na quarta-feira, 29, chegou a marcar 1.49m. Ontem, até às 18h, o nível estava marcando 2m, o que representa um acréscimo de pouco mais de 50cm, marca próxima ao nível médio do rio, que é de 2,06m.

O meteorologista da Femarh, Ramon Alves, afirmou que até o mês de maio as precipitações acumuladas giraram em torno de 200 milímetros. “Algumas vezes é registrada uma quantidade maior e outra menor, mas sempre por volta deste número. Até o momento, esse número ainda não aumentou”.

Segundo ele, a previsão é que as chuvas sejam mais volumosas nos próximos dois meses. “A tendência para junho e julho, período que historicamente têm registros de maiores precipitações, é de até 350 mm de água”, informou Alves, ao acrescentar que as chuvas na Capital serão fortes, como a que aconteceu ontem, por exemplo. Contudo, é uma situação normal, nesse período.

O fenômeno El Niño, um dos motivos da forte estiagem que atingiu o Estado, no final de 2015 e início de 2016, está influenciando o inverno deste ano. “O El Niño já está se dissipando, porém, ainda existem alguns resquícios e isso influencia no regime chuvoso, impedindo que as chuvas caiam constantemente”, frisou Alves.

Segundo ele, os dados meteorológicos não apontam uma grande enchente como a de 2011. “A população pode ficar tranquila quanto a isso. Até porque foi um ano atípico, marcado pelo fenômeno La Ninã, onde foram registrados mais de 500 mm de precipitações naquela ocasião”, destacou.

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