Em janeiro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que Roraima teve mais de 8 mil postos de trabalho em 2022. No entanto, a indústria da construção civil no estado foi o único setor que teve saldo negativo, com mais de 4.300 demissões para 4.074 admissões.
Em busca de soluções, o Sindicato da Indústria do Estado de Roraima (SindusCon-RR) se reuniu com o vice-governador e secretário de Infraestrutura do estado, Edilson Damião, nesta terça-feira (07). Para o presidente do sindicato, Clerlânio Holanda, o setor da indústria da construção tem um papel fundamental na geração de emprego e renda, e contribui para o crescimento no estado.
“Nossa preocupação, enquanto Sindicato, é com a informalidade. Pedimos que o governo cobre das empresas a efetiva assinatura das carteiras dos trabalhadores”, explicou Clerlânio.
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Outro ponto discutido foi a qualidade dos projetos e orçamentos do governo. Na maioria das vezes, segundo o presidente, os projetos necessitam de ajustes e geram problemas para Roraima em relação ao orçamento, e para sociedade, o não recebimento das obras no prazo inicialmente contratado.
Holanda ressaltou que o setor da indústria da construção tem um papel fundamental na geração de emprego e renda, e contribui para o crescimento de Roraima. “Trabalhamos para reafirmar o compromisso na defesa de interesses, abrindo o diálogo com os setores públicos e privados, para obtermos melhorias significantes no setor”, concluiu o presidente do SindisCon-RR.
A ocasião também teria servido para a discussão de um encontro formativo da Plataforma BIM para os trabalhadores da área. A tecnologia usada na engenharia e na arquitetura será obrigatória para o poder público e é pouco utilizada no estado.
