Uma operação de fiscalização ambiental realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na apreensão de 5.753 metros cúbicos (m³)de madeira extraída ilegalmente em Roraima. A ação, realizada entre fevereiro e maio, faz parte da Operação Maravalha, voltada ao combate de irregularidades na cadeia produtiva florestal do estado.
Coordenada pela Superintendência do Ibama em Roraima, a operação ocorreu entre os meses de fevereiro e maio, com foco principal em serrarias. Durante a fiscalização, os agentes ambientais lavraram oito autos de infração, que somam mais de R$ 5 milhões em multas aplicadas por crimes ambientais.
Além das apreensões físicas, segundo o instituto, os técnicos realizaram auditorias no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), ferramenta que registra a origem da madeira explorada. Como resultado, foram anulados 9.357 m³ de créditos florestais considerados irregulares. O volume seria utilizado para simular legalidade na comercialização de madeira sem origem comprovada.
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Combate ao desmatamento ilegal
De acordo com o Ibama, somente entre 2023 e 2024, em ações distintas, mais de 11,9 mil m³ de madeira ilegal foram apreendidos em Roraima, além da eliminação de milhares de créditos florestais sem respaldo técnico ou jurídico. As ações fazem parte de uma estratégia nacional de combate ao desmatamento ilegal e à lavagem de produtos florestais e continua em andamento em outras regiões da Amazônia Legal.