Cotidiano

Medidas Protetivas do TJRR têm menor tempo de autorização, segundo CNJ

Em 2021, Juizados de Violência Doméstica realizaram 2.615 julgamentos e proferiram 1.522 medidas protetivas de urgência em todo o estado

Medidas Protetivas do TJRR têm menor tempo de autorização, segundo CNJ Medidas Protetivas do TJRR têm menor tempo de autorização, segundo CNJ Medidas Protetivas do TJRR têm menor tempo de autorização, segundo CNJ Medidas Protetivas do TJRR têm menor tempo de autorização, segundo CNJ

Ao longo de 2021, os programas de proteção à mulher do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) realizaram 2.615 julgamentos e proferiram 1.522 medidas protetivas de urgência. O Poder Judiciário do estado possui o menor tempo médio para a concessão de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs), segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar no TJRR, juíza Suelen Alves, ressalta que o trabalho realizado pela Coordenadoria garante a proteção às mulheres em situação de violência. “Por meio da digitalização, buscamos dar mais celeridade aos processos judiciais e essa agilidade permite às mulheres o acesso à rede especializada, e assim podemos salvar vidas”, explicou.

Umas das ações que podem ser elencadas como um dos braços fortes de atuação em conjunto, é o programa Patrulha Maria da Penha, fruto da parceria entre a Coordenadoria Estadual da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário e as prefeituras de Boa Vista, Caracaraí, Mucajaí e Bonfim, que em 2021, realizou mais de 1,5 mil atendimentos.

Essas ações garantiram ao judiciário de Roraima a conquista do Selo Diamante, premiação concedida pelo CNJ aos tribunais de todo país que se destacam no desenvolvimento de boas práticas.

Equipe Multidisciplinar 

Além dos julgamentos e das medidas protetivas, os Juizados de Violência Doméstica realizam acompanhamento às vítimas de violência por meio das Equipe Multidisciplinar dos Juizados e Coordenadoria. Apenas no ano passado, a equipe prestou 1.083 atendimentos.

A psicopedagoga da Coordenadoria de Violência Doméstica do TJRR, Aurilene Mesquita, explicou que a equipe multidisciplinar tem o papel de auxiliar o Juízo na compreensão do contexto familiar em que ocorre a situação de violência e das peculiaridades e necessidades daquela unidade familiar, assim como da vítima e do agressor.

“A Lei Maria da Penha prevê que os Juizados possam contar com uma equipe de profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde, com o escopo de prestar atendimento multidisciplinar e humanizado à vítima de violência doméstica. Além de desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas”, ressaltou.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.