Cotidiano

'Maternidade precisa de planejamento e não imposição', ressalta especialista

Para a psicopedagoga Jussara Barbosa, o apoio familiar, principalmente do companheiro é fundamental para minimizar o medo de ser mãe

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A maternidade é sem duvida o momento mais especial para uma mulher, pois marca uma nova fase de amadurecimento comportamental. Entretanto, o cotidiano atual, somado ao boom de informações, tem dado cada vez mais espaço a dúvidas em relação aos dilemas sobre qual o momento certo para se tornar mãe.

“A menina aprende que um dia vai se tornar uma mulher, encontrar um companheiro para construir sua família e ter filhos. É a partir desse momento em especial que se forma a idealização da maternidade, das características físicas e da relação que será desenvolvida com esse bebê”, comenta a psicopedagoga Jussara Barbosa.

Conforme a especialista, a cobrança é o fator mais comum entre as mulheres, devido à questão cultural existente na sociedade. Para ela, a maternidade ser antes de qualquer coisa algo planejado, e não uma questão imposta ou padronizada.

“Nós ainda vivemos em uma cultura onde ter filhos é quase que uma obrigação para as mulheres. Agora é que a gente consegue perceber uma mudança muito recente com relação a isso, mas até um tempo atrás, e em alguns momentos, havia algum tipo de cobrança sobre quando deveria se casar; e quando casa, a pressão passa a ser quando vai ter o primeiro filho e se não veio é porque tem algum problema. Então é um costume cultural exigir que haja essa maternidade, por conta do gênero. No entanto, há muitas mulheres que não desejam serem mães e isso nem deveria haver uma obrigatoriedade com relação a isso”, completou.

No caso das mães de primeira viagem, Jussara Barbosa afirma que o medo de fracassar como progenitora é ainda mais presente, propiciando o surgimento de conturbações de fundo emocional. Nesse sentido, segundo ela, o apoio das pessoas ao redor, principalmente do marido, é fundamenta para transmitir a confiança necessária para um amadurecimento tranquilo.

“Adaptar-se a uma nova realidade, a novas atividades, amamentação, perda de sono, tudo isso acaba mexendo com mãe, e quando isso ocorre, também precisa do cuidado das pessoas que estão próximas, desde o médico aos familiares. Essa atenção é muito significativa, principalmente a do companheiro, do pai dessa criança, que está da mesma forma iniciando um novo processo de nova vida”, salientou.

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