Cotidiano

Mais de mil empresas de Roraima estão inadimplentes

Mais de mil empresas de Roraima estão inadimplentes Mais de mil empresas de Roraima estão inadimplentes Mais de mil empresas de Roraima estão inadimplentes Mais de mil empresas de Roraima estão inadimplentes

As microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que não conseguiram regularizar os débitos de 2017 junto ao regime tributário diferenciado Simples Nacional têm até o dia 31 deste mês para solicitar o parcelamento de dívidas. 

Até 12 de setembro do ano passado, 556.138 contribuintes optantes haviam sido notificados de seus débitos com a Receita Federal e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), somando mais de R$ 22 bilhões em dívidas.

Para permanecer no Simples, as empresas inadimplentes deveriam regularizar a situação até o dia 28 do novembro de 2017, podendo ainda optar pela exclusão ou pela impugnação da exclusão. No entanto, apenas 147.053 regularizaram a situação no prazo estabelecido.

Em Roraima, segundo a Receita, mais de mil empresas estão na lista de inadimplentes. Ao todo, o Estado possui 22.214 contribuintes optantes do Simples, sendo 13.094 microempreendedores individuais e 9.120 donos de microempresas e empresas de pequeno porte.

“O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, sendo aplicado no país desde 2006. Ele abrange todos os entes federados e é administrado atualmente por um comitê gestor composto por oito integrantes, sendo quatro ligados à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios”, disse o delegado da Receita Federal em Roraima, Omar Rubim.

Ainda segundo o delegado, a negociação de parcelamento do Simples pode ser realizada diretamente no site do Simples Nacional (www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional). Para acessar o sistema, o ideal é acionar o contador, pois é preciso utilizar certificado digital ou código específico da empresa.

“Se a empresa fosse tributada normalmente, ele teria que apurar individualmente o recolhimento de impostos federais, com o Imposto de Renda (IR) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Além disso, teria que incluir nesse cálculo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Com o Simples Nacional, em apenas uma apuração, esse contribuinte consegue ter todos esses valores em uma única guia, que é encaminhada para a Receita, que faz a distribuição entre os estados e municípios”, completou Omar. (M.L)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.