Cotidiano

Mais de 720 reconhecimentos de paternidade foram feitos em três anos

Para solicitar o serviço de reconhecimento de paternidade, basta entrar em contato por meio do DPE Zap (95) 98104-2048 ou comparecer na sede da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da DPE-RR

Mais de 720 reconhecimentos de paternidade foram feitos em três anos Mais de 720 reconhecimentos de paternidade foram feitos em três anos Mais de 720 reconhecimentos de paternidade foram feitos em três anos Mais de 720 reconhecimentos de paternidade foram feitos em três anos

“Hoje me sinto um homem realizado, porque ela é a única filha que eu tenho na vida”, o relato é de Cláudio Rodrigues, que fez o reconhecimento de paternidade da filha, de 20 anos, por meio da Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR).

Este caso faz parte dos 729 reconhecimentos realizados pela instituição nos últimos três anos. Os dados foram levantados pela Divisão de Infraestrutura de Tecnologia da Informação (DITI) da DPE-RR.

Cláudio fez o reconhecimento da filha durante a campanha nacional ‘Meu Pai Tem Nome’, realizada em março deste ano. Ele conta que a jovem tomou a iniciativa de inscrevê-los, e ficou feliz com o resultado.

“Fica o meu agradecimento à Defensoria.  Porque não tem uma coisa melhor do mundo do que ser pai. Concretizamos uma realidade tanto para mim quanto para ela”, disse.

Maior número de reconhecimento

Conforme levantamento realizado até o dia 10 de agosto de 2022, este é o ano com maior número de reconhecimentos de paternidade, com o total de 369 até o momento. 

O número foi impulsionado pela campanha Meu Pai Tem Nome, que fez mais de 100 atendimentos em um só dia.

Em seguida, aparece o ano de 2021, com 214 casos de reconhecimento. Por último, 2020, primeiro ano da pandemia, que registrou 146 pedidos de reconhecimento.

O defensor público-geral em exercício, Oleno Matos, explica que o reconhecimento de paternidade possibilita que o documento da criança, jovem ou adulto mostre a história daquela pessoa.

“A ausência da figura paterna traz evidente repercussão de ordem psicossocial e na própria cidadania. O reconhecimento de paternidade pode não preencher a lacuna sentimental naquela pessoa, mas pode possibilitar o início de um laço e, não somente para pais biológicos, também para os afetivos”, disse.

Como funciona o processo

O reconhecimento voluntário de paternidade dispensa tramitação judicial. A solicitação pode ser aberta pela mãe da criança que deve apresentar a certidão de nascimento do filho, comprovante de residência, comprovante de renda, seus documentos pessoais e informar um contato do suposto pai da criança.

Se a iniciativa for do pai da criança menor de idade, será necessário o consentimento da mãe e também apresentar a certidão de nascimento do filho, comprovante de residência, comprovante de renda e seus documentos pessoais. Se o filho for maior de idade, basta o consentimento dele e que sejam apresentados documentos pessoais, como certidão de nascimento, comprovante de residência e de renda.

Nos casos em que não for possível a conciliação, a demanda será encaminhada para abertura de processos. Isso acontece nos casos em que o pai que for solicitar o reconhecimento não tiver o consentimento da mãe ou do filho maior de idade. O mesmo acontece nos casos em que o atendimento é aberto pela mãe, mas o suposto pai não reconhece espontaneamente a paternidade.

Para solicitar o serviço de reconhecimento de paternidade, basta entrar em contato por meio do DPE Zap (95) 98104-2048 ou comparecer na sede da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da DPE-RR, localizada na avenida Capitão Ene Garcez, 1696, Centro de Boa Vista-RR.

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