Durante todo o período da piracema, época de desova dos peixes para a reprodução das espécies, a Secretaria Municipal de Gestão Ambiental (SMGA) realizou uma série ações de combate à pesca predatória na capital. As atividades foram desenvolvidas em conjunto com a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), no período de 1º de março a 30 de junho.
Segundo a secretaria, foram realizadas vinte operações fluviais, o que resultou na apreensão de cerca de 170 redes de pesca, além de rabetas, barcos e materiais como isca e linhas. Cerca de 80 quilos de pescado também foram apreedidos. Ainda de acordo com a SMGA, foram conduzidos 12 pescadores à delegacia, em mais de 15 autuações.
Os materiais estão retidos no depósito de fiscalização do órgão. Os peixes foram doados às entidades Casa do Pai e Centro Educacional Infantil Voluntário Príncipe Encantado.
“Infelizmente a consciência de alguns pescadores ainda assusta, degradando o meio ambiente com pescas irregulares. Mesmo cientes de que não podem fazer essa prática, eles burlam a lei”, disse o diretor do Departamento de Fiscalização, Robson Rodrigues Lopes, ressaltando ainda que muitas apreensões foram registradas este ano em um dos igarapés mais extensos de Roraima, o Água Boa.
PIRARUCU
Como forma de preservar a espécie, a proibição da pesca do Pirarucu continua até o final de agosto, obedecendo a legislação ambiental. A proibição da pesca é regulamentada pela portaria n° 48 de 2007, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nessa época da piracema, o pescador profissional artesanal recebe um benefício de um salário mínimo.
Com informações da Prefeitura de Boa Vista.