Cotidiano

Mais da metade dos bairros de Boa Vista estão em alto risco para dengue

Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) aponta que índice de infestação predial em Boa Vista está quase cinco vezes acima do permitido

Mais da metade dos bairros de Boa Vista estão classificados como de alto risco para dengue, conforme dados do 2º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) da Prefeitura, divulgados nesta terça-feira (30). Foram pesquisados 58 bairros, onde 32 foram classificados como índice de alto risco, 17 médio risco e 9 baixo risco. Confira a lista abaixo:

ALTO RISCO
•    Alvorada;
•    Asa Branca;
•    Bairro dos Estados;
•    Bela Vista;
•    Buritis;
•    Calungá
•    Canarinho;
•    Caranã;
•    Centenário;
•    Centro;
•    Cinturão Verde;
•    Distrito Industrial;
•    Dr. Sílvio Leite;
•    Jardim Primavera;
•    Jóquei Clube;
•    Laura Moreira;
•    Liberdade;
•    Mecejana;
•    Nova Cidade;
•    Olímpico;
•    Operário;
•    Pedra Pintada;
•    Pintolândia;
•    Piscicultura;
•    Pricumã;
•    Raiar do Sol;
•    Santa Luzia;
•    São Francisco;
•    São Vicente;
•    Senador Hélio Campos;
•    Sílvio Botelho;
•    Tancredo Neves;

MÉDIO RISCO
•    5 de Outubro
•    13 de Setembro;
•    Aeroporto;
•    Aparecida;
•    Araceli Souto Maior;
•    Caçari;
•    Caimbé;
•    Calungá;
•    Cambará;
•    Centenário;
•    Cidade Satélite;
•    Distrito Industral;
•    Dr. Airton Rocha;
•    Jardim Caranã;
•    Jardim Tropical;
•    Jardim Equatorial;
•    Nova Canaã;
•    Santa Tereza;
•    São Bento;
•    São Pedro;
•    União;

BAIXO RISCO:
•    31 de Março;
•    Cauamé;
•    Jardim Floresta;
•    João de Barro;
•    Monte das Oliveiras;
•    Murilo Teixeira;
•    Paraviana;
•    Pátio Cauamé
•    Said Salomão;

Ainda de acordo com o levantamento, o índice de infestação predial na capital está em 4,9%, quase cinco vezes acima do índice considerado satisfatório, de 1%. Dos 8.295 imóveis pesquisados, 407 deram positivos para larvas de Aedes aegypti e 59 para Aedes albopictus, ambos superiores ao levantamento anterior, ocorrido em fevereiro deste ano. 

A superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval, alertou que o período chuvoso é um agravante para o acúmulo de água e formação de criadouros de mosquitos, gerando dados superiores aos do período seco. “A população deve ter atenção redobrada na hora do descarte de resíduos, evitando locais inapropriados como terrenos baldios e fazendo a limpeza de recipientes que sejam criadouros em potencial em seus quintais”. 

Criadouros

De acordo com o levantamento, a maioria dos criadouros (37,9%) estão localizados no lixo, seguido por 33,3% em depósitos móveis como bebedouros, recipientes e vasos; 16,6% em pneus, 5,4% em depósitos fixos como calhas e lajes e 4,8% em depósitos ao nível do solo como barris, poços e tanques.