Cotidiano

Mãe reclama do atendimento no programa Rede Cidadania Atenção Especial

Conforme a denúncia, os profissionais que atendem no local não conseguem cumprir a demanda

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Nesta terça-feira, 01, a mãe de uma criança que necessita dos atendimentos do programa Rede Cidadania Atenção Especial, localizado na Avenida São Sebastião, no bairro Santa Tereza, procurou a Folha para denunciar que há falta de profissionais na unidade.

Conforme a fonte, o número de fisioterapeutas não é o suficiente para realizar um atendimento adequado a todas as crianças com necessidades especiais.

O filho, de um ano e quatro meses, faz acompanhamento pela rede desde os seis meses e costumava ter o atendimento freqüente com um especialista em Pedagogia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional, agora só realiza as atividades de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Embora a mãe faça exercícios e atividades recomendados pelo fisioterapeuta em casa, não é o suficiente. “O meu filho ‘tá precisando com urgência. Ele tem um ano e quatro meses e ‘tá começando a andar agora. O problema dele é neurológico. Ele começou a regredir, a morder a língua”, lamentou a mãe.

A mãe chegou a questionar com a direção da unidade e recebeu a informação de que novos profissionais começariam a atender no local, porém não lhe foi informado nenhum prazo de novos especialistas.

OUTRO LADO

Sobre a denúncia, o Governo do Estado informou que para atender os 750 usuários da Rede Cidadania Atenção Especial, existem 45 profissionais de Saúde, sendo: oito fonoaudiólogos; 15 fisioterapeutas; um pediatra; quatro assistentes sociais; três psicólogos; seis terapeutas ocupacionais; três técnicos de enfermagem; um técnico de saúde bucal; um técnico de nutrição; um psiquiatra; dois clínicos geral e três dentistas.

A nota do Executivo Estadual explicou ainda que dentro da Rede Cidadania Atenção Especial funcionam o Centro de Estimulação Precoce, o Centro de Atendimento Especializado de Boa Vista e a Unidade de Capacitação e Produção. “E atualmente são atendidos aproximadamente 750 usuários, que recebem assistência diferenciada conforme a necessidade individual de cada um”, completou a nota.

Conforme o Governo, “a Setrabes já ampliou o número de fisioterapeutas, dentistas e incluiu a especialidade de fisiatria”. Além disso, um termo de cooperação técnica com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) está sendo “viabilizado o aumento do quadro de profissionais de Saúde, visando uma melhor assistência a todos os seus usuários”.

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