Mãe de duas crianças, uma de seis e outra de dois, a mulher de vinte e quatro anos era sustentada pela sua mãe. De acordo com o delegado Cristiano Camapum, a acusada escondeu a gravidez dos familiares e relatou apenas que tinha problemas de saúde no útero.
Segundo ele, a Polícia iniciou uma investigação entre o nome das mulheres que tinham abortado recentemente, o nome da acusada estava em uma ficha na maternidade Nossa Senhora de Nazaré, onde precisou fazer um exame de curetagem. Confira a foto 360 graus da coletiva.
O aborto ocorreu no dia 31 de março na residência onde o corpo da criança foi enterrado. “Segundo a acusada, a criança nasceu morta de um aborto natural e ela decidiu enterrar o corpo da criança no quintal.
Após uma semana, os cachorros desentaram o corpo que foi encontrado por um morador” explicou o delegado. A Polícia irá investigar se ela teve ajuda.
Caso seja comprovado, que a criança nasceu com vida, ela irá responder pelo crime de infanticidio e ocultação de cádaver.
A Polícia também procura localizar o pai da criança para saber se ele teve envolvimento no crime.
No exame de corpo de delito, foi relatado que a mãe ainda está com sangramento e precisou de atendimento médico. Como não foi flagranteada, ela irá responder em liberdade o inquérito.
Confira o vídeo da coletiva: