Cotidiano

Litro de gasolina está abaixo de R$ 4

Apesar de este ser um dos menores preços registrados nos postos da capital, motoristas reclamam da oscilação dos valores

Folha Web

17/08/2019 00:30

MARCOS MARTINS

Editoria de cidades

O preço da gasolina comum nos postos da capital chegou, nesta sexta-feira (16), a R$ 3,81. Este é um dos menores valores registrados pelos motoristas de Boa Vista durante os últimos meses.

Segundo dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o litro da gasolina chegou a R$ 4,41 no mês de maio, sendo este o mais alto registro encontrado.

Outra oscilação foi apontada pelo Procon Assembleia, que registrou aumento de R$ 0,20 somente em agosto. Conforme o levantamento, em julho, o preço da gasolina comum, na maioria dos postos, era de R$ 3,82. Já nos primeiros dias de agosto, o valor aumentou para R$ 4,02 em pagamentos realizados em dinheiro.

Apesar da queda, o preço de R$ 3,81 não é o menor registrado durante o ano de 2019 em Boa Vista. Ainda conforme os dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em fevereiro o litro da gasolina chegou a custar R$ 3,79.

Para Valdemar Ferreira Bastos, que estava abastecendo em um posto localizado no bairro São Vicente, zona sul da capital, apesar da queda, a oscilação frequente da gasolina tem afetado o bolso. “Vim ao posto e me deparei com esse preço e apesar de estar mais barato que nas demais semanas, ainda é muito caro e sempre pesa no bolso. Para mim o carro não é somente um luxo, é um meio de transporte utilizado para trabalhar. Como não tem como se esconder desse gasto, infelizmente, acabamos apenas aceitando e esperando que o governo realize ações que de fato façam a gente sentir menos no bolso”, reclama Valdemar.

Outro que também reclama dos preços da gasolina é o motorista Carlos Alberto. “Venho sempre neste posto em específico, pois acho mais barato. E comparado com outros dias atrás está um preço bem mais em conta, mas mesmo assim tem pesado bastante no bolso. Minha profissão é motorista e utilizo o carro fazendo muitas viagens a trabalho. Então conheço os preços que estão sendo cobrados. Infelizmente não tem como fugir do gasto”, analisa também.