
O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Wagner Severo, afirmou que o legado da COP 30, em Belém, será a transição energética com projetos sustentáveis e de desenvolvimento econômico financiados por combustíveis fósseis, como o petróleo.
“Não tem como abandonar essa fonte, porque ela vai levar a uma transição, a uma riqueza suficiente pra comprar veículo, energia renovável em casa, produtos e subprodutos petroquímicos, não tem como fazer transformação se não se tem o básico ainda”, avaliou durante o programa Agenda da Semana, da Folha FM, nesse domingo (23).
Entretanto, segundo Severo, o resultado da COP 30 será como das anteriores, em que as maiores potências, Estados Unidos e China, não enviaram os representantes máximos, levando uma frustração ao relatório final da cúpula.
Propostas de Roraima na COP 30
O presidente da Femarh também destacou algumas das propostas e posições apresentadas pelo Governo de Roraima à COP 30. Ele citou como o Estado consegue aliar o agronegócio ao desenvolvimento sustentável e projetos desenvolvidos em terras indígenas podem levar a mesma qualidade de vida da cidade para essas comunidades
Além disso, ele destacou a apresentação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado, o qual permite fazer o uso adequado do solo do território roraimense.
“Não é porque algo está dentro de área protegida que não se possa fazer investimento privado. Queremos levar propostas nesse sentido”, pontuou.