Cotidiano

Justiça determina que Sitram não compre nova sede

O imóvel, na avenida Princesa Izabel, custaria 1,5 milhão.

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A ação protocolada contra a Diretoria do Sitram (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Boa Vista), que denunciava a compra de um imóvel sem ter sido aprovada em assembléia, teve desfecho nessa quinta-feira (17). A Justiça determinou que a diretoria se abstenha de realizar a transferência de R$ 1,5 milhão para compra de um imóvel, localizado na avenida Princesa Izabel. A diretoria tem 15 dias para contestar a decisão.

A professora Cirdenis Santana, funcionária municipal, uma das sindicalizadas insatisfeitas com a ação, disse que a compra não foi feita de comum acordo com os professores, que destinavam 2% dos salários desde 2012 para arrecadar fundos para a nova sede.

Segundo ela, a decisão de comprar um imóvel de R$ 1,5 milhão, partiu de um vereador colega da presidente do Sitram, Sueli Cardoso, sem consultar os sindicalizados , e em pleno momento eleitoral e com o mandato da atual direção chegando ao fim no mês de novembro, o que gerou motivo de questionamento na Justiça.

 

O OUTRO LADO

À FolhaWeb, o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Boa Vista (Sitram) informou que até a presente momento nenhum de seus diretores tomou conhecimento de determinação referente à Ordem Judicial proveniente do Juízo da 6ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista/RR para não proceder com o pagamento de valores pela aquisição do imóvel de sua propriedade, localizado nesta capital na Avenida Princesa Isabel, bairro Santa Teresa.

“Todavia, se o sindicato vier a ser citado validamente, nos termos do art. 238 e seguintes da Lei 13.105/2015 apresentará resposta no prazo legal”, disse em nota.

O sindicato destaca também ser do conhecimento de todos os seus associados que o prédio onde funciona a sede administrativa foi adquirido no dia 21 julho, data bem anterior a concessão da liminar do dia 04 de novembro, caracterizando assim, notória perda de objeto.

A entidade esclarece ainda que a compra do imóvel já foi esclarecida em setembro deste ano, em reportágem veiculada pela Folha e que, por fim, “um pequeno grupo de associado que insiste no encaminhamento nas assembleias gerais para a ocupação de prédio público e greves dos servidores municipais, porém sem sucesso, tenta desestabilizar o andamento regular da diretoria do sindicato, sobretudo quando os servidores municipais de Boa Vista/RR tem conhecimento da realização de eleições para a sua nova diretoria e um de um trabalho incessante na luta pela garantia de direitos na forma legal”. 

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