Início de obra da nova sede da Secretaria de Educação deve ser imediata

A obra de construção da Secretaria de Educação e Desporto (Seed) deve iniciar ainda neste ano e tem previsão para finalizar em 2022. O terreno é o mesmo onde abrigava a antiga sede da pasta, localizada no Centro Cívico de Boa Vista. O investimento será de R$ 15 milhões, sendo R$ 10 milhões em emenda parlamentar e o restante de recursos próprios do governo do estado.

O lançamento da pedra fundamental que marca o início da obra foi realizado nesta quinta-feira, 9. “A Secretaria de Educação e todos os educadores do Estado de Roraima vem essa ação de hoje, de lançamento da pedra fundamental, como uma dignidade, um respeito que a Educação merece”, disse a titular da pasta, Leila Perussolo.

Segundo ela, “a secretaria estava há anos em um prédio que não comportava nossa estrutura. E a gente ver hoje a esperança se renovar, com a construção de um novo prédio, amplo, confortável, moderno e funcional, que vai agregar a potencialidade que a nossa Educação tem”, declarou a secretária.

O investimento será de R$ 15 milhões, sendo R$ 10 milhões de emenda parlamentar do senador Chico Rodrigues (Democratas) e R$ 5 milhões de contrapartida dos cofres públicos do Estado. De acordo com o governador, Antonio Denarium (PP), o novo prédio terá mais de 25 mil metros quadrados e poderá abrigar mais de 600 servidores da Educação.

Peregrinação

O antigo prédio funcionou até novembro de 2011, mas devido à estrutura precária, os servidores foram remanejados para a Hotel Ayrton Senna, de forma temporária, e em 2014 a secretaria passou a funcionar na antiga Escola do Governo. Em 2015, a então gestora estadual anunciou uma reforma, mas a obra não teve início, inclusive o projeto arquitetônico deveria ser concluído em 120 dias.

Com o abandono do local, situado no Centro da cidade, famílias migrantes se abrigaram no espaço. À época, mais de 200 pessoas entre adultos e crianças, conviviam com lixo, documentos antigos e materiais de computação utilizados pela secretaria e que foram deixados jogados no chão do prédio. A estrutura estava desgastada deteriorada após dois incêndios ocorridos em anos anteriores.

No ano passado, a Justiça deferiu os pedidos do Ministério Público, Governo Estadual e Defensoria Pública e mandou desocupar o prédio. A decisão do juiz Phillip Sampaio determinou que todos os ocupantes que não aderiram às ações programadas do Plano Emergencial para ocupações espontâneas e nem aceitaram locação em abrigos, desocupassem o imóvel, levando os pertences.

O magistrado autorizou, ainda, que o prédio fosse imediatamente demolido, assim que desocupado, ficando o governo obrigado a tomar providências para evitar novas ocupações. A edificação foi demolida, pois a norma técnica elaborada por engenheiros apontou que estava sem condições de reforma. Desse modo, foi determinada a construção de um novo prédio no mesmo local.